sábado, julho 23

SERÁ MESMO?

Peter Power era um antigo oficial da Scotland Yard, a trabalhar para a secção anti terrorista.Power disse que no exacto momento em que os atentados de Londres aconteciam, a sua companhia executava um exercício, envolvendo 1.000 pessoas, que tinha como pressuposto a ocorrência de explosões (atentados), no Metro de Londres, exactamente nos mesmos locais, e horas, dos atentados ocorridos realmente.
“O exercício cumpria vários objectivos diferentes. Agir como uma “cobertura” para o pequeno “agrupamento” terroristas do governo, para realizarem a “sua operação” sem que os serviços de segurança superiores tomem consciência do que eles "fazem"; e, mais importante, se fossem surpreendidos durante o ataque, ou em seguida, com alguma evidência incriminatória, poderem apenas reivindicar que estavam fazendo testes, integrados no exercício.

Isto é precisamente o que aconteceu na manhã de 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque. A CIA realizava exercícios de voo de aviões sequestrados, no World Trade Center e no Pentágono, às 8:30 da manhã.Está confirmado que eram cinco, se não seis, os exercícios de treino integrados nesta “operação” nos dias que antecederam e na manhã de 11 de Setembro de 2001. Isto significou que os écrans dos radares de NORAD mostraram à volta de 22 aviões sequestrados ao mesmo tempo. NORAD tinha sido instruído que isto fazia parte do exercício e, consequentemente o procedimento reactive normal foi prevenido e atrasado.Um grande número de 'blips' nas telas de NORAD que indicavam “aviões sequestrados” (incluindo os dos exercícios), explicam porque os relatórios de imprensa, surgidos na confusão, horas após o ataque, indicavam a existência de até oito aviões sequestrados."

“O governo dos USA foi “apanhado” a planear levar a cabo ataques e a realizar ataques. O governo britânico foi “apanhado” em actos semelhantes (comungando dos mesmos objectivos) também.
Os membros de FSB de Vladimir Putin foram “apanhados”, pelas polícias de Moscovo, a colocar bombas num edifício de apartamentos Russo, em 1999, para “incriminar “os terroristas Tchetchenos.
Isto não é especulação. Kermit Roosevelt admitiu, no rádio de NPR, que, em 1953, o CIA e a “Inteligência britânica” realizaram uma onda de atentados à bomba e de tiroteios, no Irão.
Foi então que começaram a alardear sobre como responsabilizaram, subsequentemente, o presidente de Irão, Mossadegh. Vocês compreendem estas pessoas que se gabam das atrocidades que cometem, 40 anos mais tarde?
Os atentados de Londres, em 07/07/2005, têm a mesma “assinatura” dos atentados de Madrid de, 11/03/2004; e ambos estes atentados são “indistinguíveis” dos atentados de Bolonha, em 1980, que mataram mais de 80 pessoas…Os atentados de Bolonha fizeram parte da “operação da CIA” a que foi dado o nome de código de “Gladio”. O governo dos USA pagaria a terroristas de direita para realizar atentados a serem “imputados” aos “esquerdistas” da Europa.
Toda esta “conspiração” foi “exposta” quando dois dos bombistas de Bolonha foram levados a um tribunal italiano, forçados a declarar os seus objectivos e admitiram que eram neo-fascistas, contratados pela CIA. Os documentos da operação “Gladio” foram desclassificados, desde então...O nível do alerta “terrorista”, em Londres, foi reduzido antes da ocorrência dos ataques bombistas. Isto deu aos seus executores a cobertura extra para planearem e executarem o ataque sem ter que enfrentar uma segurança mais estrita."

(tradução de Biranta)

3 comentários:

  1. Será mesmo? Com certeza que é. E um professor canadiano ainda vai mais longe:

    Segundo Chossudovsky, a denominada “guerra ao terrorismo” é uma fabricação completa baseada na ilusão de que um homem, Osama bin Laden, conseguiu ludibriar o aparelho de informações norte-americano que possui um orçamento de 30 mil milhões de dólares.

    A “guerra ao terrorismo”é uma guerra de conquista. A globalização é a marcha final para a “Nova Ordem Mundial”, dominada por Wall Street e pelo complexo militar-industrial americano.

    O 11 de Setembro de 2001 foi o momento que a administração Bush aguardava, a denominada “crise útil” que forneceu um pretexto para empreender uma guerra sem fronteiras.

    A estratégia americana consiste em estender as fronteiras do Império Americano de modo a facultar o controlo completo por parte das grandes corporações americanas, enquanto instala na América as instituições de um estado securitário.

    Chossudovsky revela um enorme embuste – Uma complexa teia de logros com o objectivo de defraudar o povo americano e o resto do mundo no sentido de aceitarem uma solução militar que ameaça o futuro da humanidade.

    Milhões de pessoas têm sido enganadas em relação às causas e consequências do 11 de Setembro. Quando pessoas nos Estados Unidos e no Mundo descobrirem que a Al-Qaeda não é um inimigo externo mas uma criação da política externa norte-americana e da CIA, a legitimidade da guerra desmoronar-se-á como um castelo de cartas.

    Através do país, a imagem de um “inimigo externo”, é instilado na consciência dos americanos. A Al-Qaeda está a ameaçar a América e o mundo. A anulação da democracia sob a legislação «Patriot» é apresentada como um meio de proporcionar “segurança doméstica” e sustentar as "liberdades civis".

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  2. Comentários para quê? Basta saber ler e reflectir um pouco (nem sequer é preciso ter um QI muito elevado para perceber o que se está a passar "por detrás do pano").

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  3. 1 9 6 8
    A Primavera de Praga
    “Um Socialismo de rosto humano” - Alexander Dubcek, 1968

    Em 5 de abril de 1968 o povo tcheco tomou-se de surpresa quando soube dos principais pontos do novo Programa de Ação do PC tchecoslovaco. Fora uma elaboração de um grupo de jovens intelectuais comunistas que ascenderam pela mão do novo secretário-geral Alexander Dubcek, indicado para a liderança em janeiro daquele ano. Dubcek um completo desconhecido decidira-se a fazer uma reforma profunda na estrutura política do pais. Imaginara desestalinizá-lo definitivamente, removendo os derradeiros vestígios do autoritarismo e do despotismo que ele considerava aberrações do sistema socialista.

    Apesar da desestalinização ter-se iniciado no XXº Congresso do PCURSS, em 1956, a Tchecoslováquia ainda era governada por antigos dirigentes identificados com a ortodoxia. Ainda viviam sob a sombra do que Jean-Paul Sartre chamou de “o fantasma de Stalin”. Dubcek achou que era o momento de “dar uma face humana ao socialismo”.

    Além de prometer uma federalização efetiva, assegurava uma revisão constitucional que garantisse os direitos civis e as liberdades do cidadão. Entre elas a liberdade de imprensa e a livre organização partidária, o que implicava no fim do monopólio do partido comunista. Todos os perseguidos pelo regime seriam reabilitados e reintegrados. Doravante a Assembléia Nacional multipartidária é quem controlaria o governo e não mais o partido comunista, que também seria reformado e democratizado. Uma onda de alegria inundou o país. Chamou-se o movimento, merecidamente, de “ A Primavera de Praga”.

    De todos os lados explodiram manifestações em favor da rápida democratização. Em junho de 1968, um texto de “Duas Mil Palavras” saiu publicado na Gazeta Literária (Liternární Listy), redigido por Ludvik Vaculik, com centenas de assinaturas de personalidades de todos setores sociais, pedindo a Dubcek que acelerasse o processo. Acreditava que seria possível transitar pacificamente de um regime comunista ortodoxo para uma social-democracia ocidentalizada. Dubcek tentava provar a possibilidade do convívio entre uma economia coletivizada com a mais ampla liberdade democrática.

    O mundo olhava para Praga com apreensão. O que fariam os soviéticos e os seus vizinhos comunistas? As liberdades conquistadas em poucos dias pelo povo tcheco eram inadmissíveis para as velhas lideranças das “Democracias Populares”. Se elas vingassem em Praga eles teriam que também liberalizar os seus regimes. Os soviéticos por sua vez temiam as conseqüências geopoliticas. Uma Tchecoslováquia social-democrata e independente significava sua saída do Pacto de Varsóvia, o sistema defensivo anti-OTAN montado pela URSS em 1955. Uma brecha em sua muralha seria aberta pela defecção de Dubcek.

    Então, numa operação militar de surpresa, as tropas do Pacto de Varsóvia lideradas pelos tanques russos entraram em Praga no dia 20 de agosto de 1968. A “Primavera de Praga” sucumbia perante a força bruta. Sepultaram naquela momento qualquer perspectiva do socialismo poder conviver com um regime de liberdade. Dubcek foi levado a Moscou e depois destituído. Cancelaram-se as reformas, mas elas lançaram a semente do que vinte anos depois seria adotado pela própria hierarquia soviética representada pela política da glasnost de Michail Gorbachov. Como um toque pessoal e trágico, em protesto contra a supressão das liberdades recém-conquistadas, o jovem Jan Palach incinerou-se numa praça de Praga em 16 de janeiro de 1969.

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