terça-feira, setembro 20

Ventanias


Trago o vento nas palavras
Palavras que não são minhas
Que como ervas daninhas
Nascem espontâneas e bravas

Umas de raiva e compridas
Pintadas de preto e dor
Há as que passam calor
Breves, quentes e sentidas

Fujo sempre da nortada
Que chega fundo, enregela
Mal fica a noite serrada

Sou guardião, sentinela
Do sossego da manada
Até ao raiar da estrela

(Joaquim Carrapato)

Dia A Dia

Bom Dia, dia lindo
Sinto que estou de volta ao meu melhor registo
Já tenho vontade de vir aqui e escrever sem rumo
Vogar ao sabor da imagens que se me formam na cabeça
E assim que sempre gostei de escrever, descomprometido
Sem ter nenhum trunfo escondido na manga, jogar limpo

Sei que já estou pronto a escrever uma "crónica de dizer nada", meu amor

quinta-feira, julho 21

Colaborações - João A. Raposo


 Reflexão sobre a evolução do movimento associativo em Portugal
A criação e gestão das Instituições Particulares de Solidariedade Social

Parte IV

"Recomenda ao Governo a definição de critérios claros, objectivos e transparentes na gestão das listas de espera de equipamentos sociais públicos ou que gozem de financiamento público e a efectiva fiscalização desses mesmos critérios".
        
A implementação desta Recomendação, designadamente quanto ao conhecimento
 prévio dos critérios de selecção e da fiscalização dos mesmos, seria muito importante, quer para os responsáveis destas Instituições quer para os utentes e suas famílias, para além de constituir uma garantia de imparcialidade na gestão das listas de espera.    
 De salientar que, em época de forte condicionamento financeiro, o Estado terá de assumir a responsabilidade que lhe cabe, enquanto parceiro co-responsável no financiamento destas Instituições, verificando a efectiva fiscalização destes critérios, de forma a garantir, simultaneamente, a aplicação correcta do dinheiro dos contribuintes e a satisfação das necessidades dos utentes numa base de equidade e transparência.
As transferências financeiras decorrentes das parcerias celebradas, desde 1992, entre o Estado e as IPSS, têm permitido o funcionamento destas Organizações numa lógica de voluntariado, no que se refere aos seus corpos dirigentes, solução que carece de revisão no sentido da profissionalização da gestão sem a qual não é possível usufruir das vantagens da eficiência e da racionalidade dos custos.
A situação actual tem proporcionado ao poder local o indispensável apoio na concretização das suas políticas sociais, quanto à construção das necessárias infra-estruturas e criação de emprego em épocas de crise. No entanto, têm sido descurados aspectos importantes designadamente a alteração legislativa que permita a participação efectiva na gestão dos verdadeiros interessados (utentes, Estado e trabalhadores), assim como a definição de um regime de pessoal que, tendo em conta as aspirações dos trabalhadores, promova a sua valorização profissional através de formação adequada, valorizando, ao mesmo tempo, o trabalho desenvolvido pelos mesmos numa área de grande interesse social.

quinta-feira, outubro 14

quarta-feira, fevereiro 24

O Crónicas do Planalto
está agora em

http://cronicadoplanalto2.blogspot.com/

Memória do Crónicas

Compadre Mello

.

Estou a escrever-lhe hoje, indignado com as injustiças em que o nosso país é tão pródigo. É vergonhoso o que estão a fazer ao Senhor Doutor Major Valentim Loureiro. Eu bem o vi na televisão dizer que os jornalistas não sabem porque ele está a ser julgado e tem razão. Uma pessoa não pode ser perseguido, só porque é mal-educado; berra com toda a gente, não deixa falar ninguém e é fanfarrão.´É verdade, mas foi a educação que lhe deram na Academia Militar, não é culpa dele.

.

Primeiro foi o caso das batatas, que eu não acredito. Mesmo que fosse verdade que o homem surripiou umas toneladas de batatas do rancho da tropa, só podia ter sido com boa intenção. Todos sabemos que a batata engorda. E soldados gordos, são alvos mais fáceis para o inimigo. Logo, roubando algumas batatas dos pratos, estava a defender a vida dos seus homens. Deveria ser louvado.

.

Depois, foi o escândalo dos electrodomésticos, que eu nunca percebi lá muito bem. Não é verdade que se costuma recriminar os políticos por pedir votos e nunca dar nada em troca? Porquê agora crucificar um por trocar varinhas mágicas, microondas, ou leitores de CD por votos? Em que é que ficamos? É-se preso por ter cão e por não ter? Tenhamos juízo… Vivesse eu em Gondomar, não estava a minha casa tão desprovida desses utensílios.

.

Agora chegou o caso Apito Dourado. Outra coisa por demais incompreensível, a meu ver… Qual é o mal de dar prendas de ouro aos árbitros? já não se pode presentear os amigos? Se o homem não desse nada a ninguém, era avarento, unhas-de-fome, o diabo a quatro… Dá, é logo acusado de corrupto. E que mal tem os árbitros retribuírem com favores no campo? Isso só mostra que são pessoas bem formadas, sabem pagar os favores. Sempre se disse “uma mão lava a outra”.

.

Vamos parar com essas parvoeiras e deixar o senhor em paz.

Qualquer dia um cidadão pode ser preso por ajudar uma velhinha a atravessar a rua.

.

D’o seu criado

Jaquim Carrapato

terça-feira, fevereiro 23

Diário Lampião

Liga Europa


Benfica 4 - 0 Hertha


Golos: Aimar, Cardozo, Javi Garcia, Cardozo.

Era um redondo vocábulo...

segunda-feira, fevereiro 22

A Raça do Alentejano?

É, assim, a modos que atravessado.
Nem é bem branco, nem preto, nem castanho, nem amarelo, nem vermelho.... E também não é bem judeu, nem bem cigano. Como é que hei-de explicar? É uma mistura disto tudo com uma pinga de azeite e uma côdea de pão.
- Dos amarelos, herdámos a filosofia oriental, a paciência de chinês e aquela paz interior do tipo "não há nada que me chateie";

- dos pretos, o gosto pela savana, por não fazer nada e pelos prazeres da vida;

- dos judeus, o humor cáustico e refinado e as anedotas curtas e autobiográficas;
- dos árabes, a pele curtida pelo sol do deserto e esse jeito especial de nos escarrancharmos nos camelos;

- dos ciganos, a esperteza de enganar os outros, convencendo-os de que são eles que nos estão a enganar a nós;

- dos brancos, o olhar intelectual de carneiro mal morto;

- e dos vermelhos, essa grande maluqueira de sermos todos iguais.
O alentejano, como se vê, mais do que uma raça pura, é uma raça apurada. Ou melhor, uma caldeirada feita com os melhores ingredientes de cada uma das raças. Não é fácil fazer um alentejano.

Por isso, há tão poucos.

É certo que os judeus são o povo eleito de Deus. Mas os alentejanos têm uma enorme vantagem sobre os judeus: nunca foram eleitos por ninguém, o que é o melhor certificado da sua qualidade. Conhecem, por acaso, alguém que preste que já tenha sido eleito para alguma coisa? Até o próprio Milton Friedman reconhece isso quando afirma que «as qualidades necessárias para ser eleito são quase sempre o contrário das que se exigem para bem governar».

E já imaginaram o que seria o mundo governado por um alentejano?
Era um descanso...

Pelo jeito isto dura, dura...


Estranho! O líder do campeonato apresenta-se no Dragão sem ponta-de-lança e tão macio. Veremos como Domingos Paciência arma a equipa quando visitar a Luz.

domingo, fevereiro 21

Ciclo de Música Antiga

Tema do Ciclo/ SONS DO BARROCO

.

Produção - Câmara Municipal de Alter do Chão – Pelouro da Cultura

Apoios - Paróquia de N.ª Sr.ª da Assunção/Santa Casa da Misericórdia de Alter do Chão

.

PROGRAMAÇÃO

.

Comunicação de Abertura

7 de Março de 2010 | Domingo | 17H00

Dra Maria Teresa Casquilho Ribeiro

“O Estilo Barroco em Alter do Chão”

Igreja da Misericórdia

.


Concerto de Abertura

7 de Março de 2010 | Domingo | 17H30

Dr. º Luís Maria Pessoa Castel-Branco Cary

“O Estilo Barroco na Igreja da Misericórdia”

Ensemble Eborae

Trio de Trompetes (com a participação do alterense Nuno Roquette)

Igreja da Misericórdia

.

2.º Concerto

13 de Março de 2010 | Sábado | 17H00

Dr.º António Manuel Brazão Ferreira

“O estilo Barroco na Igreja do Convento de Santo António”

Orquestra Barroca “Ensemble Arabesco” (dir. Carolino Carreira)

Igreja do Convento de Santo António

.

3.º Concerto

21 de Março de 2010 | Domingo | 17H00

Dr.º António Manuel Brazão Ferreira

“O Estilo Barroco na Igreja de São Francisco”

Duo Insieme Barocco

Cravo & Voz [meio-soprano]

Igreja de São Francisco

.

Concerto de Encerramento

28 de Março de 2010 | Domingo | 17H00

Dr.º Luís Miguel Velez Marques

“O Estilo Barroco na Igreja de N.º Sr.º Jesus do Outeiro”

Art ensemble de Lisboa

Igreja de N.º Sr.º Jesus do Outeiro

.

Senhores autarcas, eis aqui boas ocasiões para colocar os autocarro á disposição das populações da freguesias.