O ENCOBERTO IV
AS ILHAS AFORTUNADAS
Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
É a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutamos, cala,
Por ter havido escutar.
E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos,
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.
São ilhas afortunadas,
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando,
Cala a voz, e há só o mar.
quarta-feira, agosto 10
MENSAGEM - Fernando Pessoa
Posted by A.Mello-Alter at 8/10/2005 01:35:00 da tarde
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O que é que este espanhol que?
ResponderEliminarComo é que pode ter gostado,se não percebeu nada?
Das ilhas nasceu-me o sangue que me corre nas veias. Das ilhas, o sal que se me cola à pele.
ResponderEliminarPS: Não sei mas o pirolito ia bem.
Se adivinhares esta ganhas uma fatia de bolo daquela nossa amiga. mas não é para divulgar.
Só o mar?? Termina o poema! Mas o mar dá-nos tanto! Aqui deu-nos este poema encantado de um grande poeta. Até...Alexia - http://Alguemmeexplica.blogs.sapo.pt
ResponderEliminarO grande Pessoa. Obrigado por nos lembrares!
ResponderEliminarBeijos mil, às carradas...
BShell
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce
ResponderEliminarDeus quis que a Terra fosse toda uma
Que o mar unisse, já não separasse
Sagrou-te e foste desvendando a espuma
E a orla branca foi
De ilha em continente
Clareou correndo até ao fim do mundo
E viu-se a terra inteira, de repente
Surgiu redonda do azul profundo
Quem te sagrou, criou-te português
Do mar e nós em ti nos deu sinal
Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal
(Idem)
//(~_~)\\ um beijo da Titas
Num capote embrulhado, ao pé de Armia,
ResponderEliminarQue tinha perto a mãe o chá fazendo,
Na linda mão lhe foi (oh céus) metendo
O meu caralho, que de amor fervia:
Entre o susto, entre o pejo a moça ardia;
E eu solapado os beijos remordendo,
Pela fisga da saia a mão crescendo
A chamada sacana lhe fazia:
Entra a vir-se a menina... Ah! que vergonha!
"Que tens?" — lhe diz a mãe sobressaltada:
Não pode ela encobrir na mão langonha:
Sufocada ficou, a mãe corada:
Finda a partida, e mais do que medonha
A noite começou da bofetada.
(idem)
quem te parte a cara à bofetada ainda sou eu, minha estúpida, que só pensas na sem-vergonhice.
ResponderEliminarIdem? Sabes lá o que isso é!!!!!
É certo que Bocage foi um dos maiores poetas portugueses; e este [SONETO (DES)PEJADO] ´
e disso um exemplo.
Mas a que propósito o pões aqui, Afrodite?
Realmente meus amigos, esta jovem Afrodite, está para lá da senvergonhice.
ResponderEliminarA culpada é a mãe que a deixa brincar com computador.
Jaquim Carrapato
Hein..? O.o
ResponderEliminarOs adultos divertem-se...