terça-feira, maio 5

Os Dias Iguais

Por reflexão e também por alguma experiência que já tenho destas andanças, considero que há diferentes maneiras de gerir este tipo de instituições, (lares de idosos e de deficientes). Pode fazer-se “contra”, “para” e “com” os utentes. Penso que esta última deve ser a única eficaz, sempre que na instituição haja pessoas com “massa” crítica, com discernimento. “Contra” é positivamente impossível e “para” parece-me ser muito paternalista.

Aqui faz-se “na moita”, diz-se. Há sempre alguém detrás de uma moita para ir intrigar, delatar.

Segundo a “Flôr de Seda”, as fontes noticiosas até são “in bed”. Informadíssimas.

Se eu fosse gestão, acharia muito útil ter alguém capaz de me falar do outro lado das coisas, um “sujeito passivo” das minhas decisões que me desse sugestões. Aqui pensar é perigoso, exprimi-lo, é crime.

Não é de estranhar que alguém pense alterar os Estatutos da Associação, de modo a incluir obrigatoriamente na Direcção Executiva, um sócio utente.

2 comentários:

  1. Boa sugestão. Os utentes como principal parte interessada deviam obrigatoriamente fazer parte da Direcção. Não devemos esquecer que o movimento associativo é um movimento colectivo com a participação activa de todos.

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  2. Caro Amigo
    Eu sei que posso contar sempre com o seu apoio, como aconteceu em Agosto. Vamos promover uma alteração aos Estatutos.

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