13 DE MAIO
Hoje é dia 13 de Maio e todo o mundo segue pela ordem natural das coisas.
No Iraque a vida humana continua a ter o mesmo pouco valor. Morre-se todos os dias pelas ruas e ninguém se importa, é natural. Para os senhores “bem pensantes”, são muçulmanos, moram longe, são gente de segunda, carne p’ra canhão.
O Irão continua a perseguir a tecnologia nuclear, o que é muito grave. Na Indonésia também, mas aí já é menos grave.
Mas a Terra, continua a girar à volta do Sol, como postulam as Leis da Física.
Em Portugal tudo é diferente.
Parece que todo o Mundo Português se está a “entornar” para Fátima. Temos vivido, nesta última semana, a triste “febre” dos “pagadores de promessas”. Centenas de pessoas, a pé, num mar de sofrimento, pagam promessas por milagres imaginários. È o nosso Reality Show anual, o espelho do nosso atraso.
A Santa, enche o ego com o tributo de tanta mortificada devoção. E todos os anos, com a ajuda do trânsito, ceifa algumas vidas de caminhantes menos afortunados.
A Igreja, tão dada ao fausto, conduz o rebanho e fica de cofres cheios para mais um ano.
Tudo se vende em Fátima nestes dias. É bem lucrativa a fé dum povo…
As televisões deliram com o espectáculo. E todos os anos transmitem as mesmas imagens durante horas a fio.
Mas amanhã é outro dia
Hoje é dia 13 de Maio e todo o mundo segue pela ordem natural das coisas.
No Iraque a vida humana continua a ter o mesmo pouco valor. Morre-se todos os dias pelas ruas e ninguém se importa, é natural. Para os senhores “bem pensantes”, são muçulmanos, moram longe, são gente de segunda, carne p’ra canhão.
O Irão continua a perseguir a tecnologia nuclear, o que é muito grave. Na Indonésia também, mas aí já é menos grave.
Mas a Terra, continua a girar à volta do Sol, como postulam as Leis da Física.
Em Portugal tudo é diferente.
Parece que todo o Mundo Português se está a “entornar” para Fátima. Temos vivido, nesta última semana, a triste “febre” dos “pagadores de promessas”. Centenas de pessoas, a pé, num mar de sofrimento, pagam promessas por milagres imaginários. È o nosso Reality Show anual, o espelho do nosso atraso.
A Santa, enche o ego com o tributo de tanta mortificada devoção. E todos os anos, com a ajuda do trânsito, ceifa algumas vidas de caminhantes menos afortunados.
A Igreja, tão dada ao fausto, conduz o rebanho e fica de cofres cheios para mais um ano.
Tudo se vende em Fátima nestes dias. É bem lucrativa a fé dum povo…
As televisões deliram com o espectáculo. E todos os anos transmitem as mesmas imagens durante horas a fio.
Mas amanhã é outro dia
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