Capítulo XIII - Reconciliação de Jeitosinha e Bruno
A família finalmente percebeu que Ambrósio estava desaparecido. Ele não havia voltado da pescaria nem dado sinal de vida.
Marilena chamou a Polícia, que pareceu não dar muita importância à ocorrência. Os dois policiais fizeram poucas perguntas, anotaram um boletim de forma burocrática e se foram em poucos minutos, levando uma foto do homem.
Jeitosinha chegou a casa quase na hora do almoço. Os irmãos não perceberam que ela passara a noite fora, mas sua mãe sim.
- Onde você estava? - perguntou. Jeitosinha ignorou a abordagem. - Sorte sua seu pai não estar por aqui. Ele não ia gostar disso... - insistiu Marilena, com um tom seco de reprovação na voz.
A resposta da filha foi carregada de ironia:
- O que poderia preocupá-lo, mamãe? O risco de que eu perca a virgindade, ou volte grávida para casa? Marilena tentou acariciar o cabelo da filha, que afastou sua mão com um gesto brusco.
- Não se encoste! Eu odeio você!
Um fio de lágrima escorreu pela face esquerda da sofrida mãe.
- Querida... Você é tão jovem...Tem uma vida pela frente! Ainda há tempo de encontrar a felicidade...
- Como eu poderia ser feliz? Eu sou uma mulher aprisionada no corpo de um homem!
- Veja o lado positivo... - tentou consertar Marilena - Você não tem tensão pré-menstrual, não precisa sentar-se em privadas sujas de baton... Mantenha a calma e a resignação. Você ainda encontrará algum homem que a aceite como você é!
"Sim", conjecturou Jeitosinha. "Esse homem talvez seja Bruno. Mas como ele estará se sentindo depois de nossa estranha noite de amor?". Ela pensou durante todo o dia no seu amado, reunindo forças para enfrentar sua primeira noite no bordel de luxo. Curiosamente, a expectativa de entregar-se a estranhos não a incomodava. Desde a revelação de sua condição, ela não se reconhecia naquele corpo. Não sentia que tivesse que zelar dele.
Eram nove da noite quando Jeitosinha entrou na Fusca de Arlindo, seu irmão e cúmplice, rumo à casa de encontros. O local ficava próximo, mas era preciso percorrer um pequeno trecho numa estrada pouco movimentada.
Justamente quando passavam pela parte mais escura e deserta do percurso, uma luz surgida do nada cegou momentaneamente Arlindo, impedindo-o de dirigir. O rapaz pisou no freio abruptamente. Antes que pudessem esboçar qualquer reacção, as duas portas do carro foram abertas, e o casal foi retirado de dentro do veículo por mãos poderosas. Pouco antes de tomar uma descarga eléctrica que a faria perder os sentidos, Jeitosinha pôde ver a face de seus raptores: eram homenzinhos verdes vestindo estranhos macacões prateados.
Jeitosinha e Arlindo nas mãos de ET's?
Ai senhor don Mello, meu rico Senhor da minh'alma, pra mim agora é deus no céu e senhor Don Mello na terra. A Senhor Don Mello lembra-se de eu lhe dizer que andava toda cheiinha de problemas pois eu vou-lhe contar eu casei virgem como deve ser mas na noite do casamento não houve sangue atão o meu Alfredo disse que eu já tinha molhado a sopa mentira senhor don Mello e até o padre Amaro um santo não desfazendo disse ao meu Alfredo que se calhar eu continuava virgem e que como é que eu hei-de dizer o coiso do mê Alfredo não tinha a longevidade suficiente para me romper o ímano que era assim como a virgem maria mas que quando eu tivesse um filho eu iria sangrar e foi mesmo assim o meu Alfredinho nasceu cinco meses e meio depois do meu casamento e foram chamar o mê homem pra ele ver aquele sangue todo o mê alfredo ficou todo contente com o rapagão que pesava praí uns 4 quilos mas ao fim de um mês o mê Alfredo começou a dizer que o filho era verde que não era dele o senhor don Mello desculpe eu vou mudar de folha que esta está no fim
ResponderEliminarprontos senhor don Mello já mudei de folha e então dizia eu que o mê Alfredo dizia que o filho era verde e não era dele e o Padre Amaro que por acaso também é verde disse-lhe que se calhar me a mim Parvinha da Silva uma criada ao seu dispôr tinha acontecido o mesmo que a ele Senhor padre Amaro e que uns ET's que são homens de outro planeta e são verdes tinham abusado de mim enquanto eu dormia e o meu Alfredo roncava na noite do meu casamento veja lá a senhor don Mello que o Senhor Padre Amaro até deu o exemplo dele também ele filho dum ET que lhe desonrou a mãe, sim porque dizerem aqui na aldeia que ele é filho do senhor bispo é uma grande calúnia mas o mê Alfredo que não que não.. não acreditou e pôs-me na rua mais o Alfredinho ora vai senão desta aparece o senhor don Mello um Senhor da capital um senhor doutor professor com grandes estudos e diz que os ET's apanharam a Jeitosinha espere aí senhor Don Mello que eu vou buscar mais papel
ResponderEliminaresta é a página três da minha cartinha mas eu não a demoro muito mais senhor don Mello pois atão dizia eu que on Senhor don Mello um Senhor tão importante e sábio e iletrado e isso tudo escreveu aqui no computador da casa do povo que os ET's existiam e tinham apanhado a jeitosinha coitadinha ora eu pego no computador ponho-o em cima da máquina de fotocópias e truca pego na fotocópia do que o se3nhor don Melloo escreveu e esfreguei-a nas ventas do mê Alfredo ele ficou pasmo e como não podia deixar de ser acreditou no senhor don Mello que deus lhe dê muita sorte e saúdinha que nós por cá todos bem obrigada e prontos eu voltei para casa agora o mê Alfredinho vai ser registado com o nome Alfredo de Mattoso e don Mello Zacarias Corno e vai ser baptizado e eu mais o mê homem mais com a benção do Senhor Padre Amaro queriamos convidar o Senhor don Mello para padrinho do baptismo receba muitos comprimentos estimado futuro compadre senhor don Mello e até ao meu regresso.
ResponderEliminarParvinha da Silva
(o cumpadre senhor Don mello não se estranhe se eu agora não aparecer durante umas semanas... é que eu vou ter daqueles órquechópes em Aiomonte... mas eu volto, fique o cumpadre adescansadinho e cuide-me bem da Jeitosinha coitadinha, fassófavor)
Eu tambem sou muito despeitado.
ResponderEliminarComo já sabes, neste blog, nenhum comentário é apagado.
Mesmo os manifestamente estúpidos como este.
Para quem não sabe, eu e o Micróbio, mantivemos uma pequena polémica que ele abandonou por falta de argumentos.
Agora reage assim. Típico de falta de inteligência.
Sabes perfeitamente que, no periodo que não postaste, trocámos meils.
ResponderEliminarNâo se invadem mails, pelo simples facto de estarem expostos ao público.
Quanto a comida animal a que gostares mais.