terça-feira, abril 12

ENCICLICA«FIDES ET RATIO»

«É a fé que permite a cada um exprimir, do melhor modo, a sua própria liberdade. Por outras palavras, a liberdade não se realiza nas opções contra Deus. Na verdade, como poderia ser considerado um uso autêntico da liberdade, a recusa de se abrir àquilo que permite a realização de si mesmo? No acreditar é que a pessoa realiza o acto mais significativo da sua existência; de facto, nele a liberdade alcança a certeza da verdade e decide viver nela.»

Karol Wojtyla

A «liberdade» na acepção doutrinal católica consiste em seguir um caminho único, o de uma «verdade» auto-proclamada.

«A Igreja Católica Apostólica Romana recebeu (...) o dom da verdade última sobre a vida do homem».

Karol Wojtyla

Submete-se a liberdade de consciência à autoridade católica. E poder-se-á exercer a liberdade se a «verdade revelada» institui uma obrigação?

«A verdade da revelação cristã, (...) enquanto verdade suprema, ao mesmo tempo que respeita a autonomia da criatura e a sua liberdade, obriga-a a abrir-se à transcendência.»

Karol Wojtyla

A crença não é portanto livre e facultativa

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