“Tornar facultativa a disciplina de «Religião e Moral» no Ensino Público”
È este o Crime do Governo Timorense que levou a «padralhada» do país a apelidá-lo de Anti-democrático e a manipular o povo ignorante de Timor-Leste.
Bispos e padres, cobardemente escondidos atrás de Imagens Religiosas, induzem os timorenses a manifestar-se há vários dias junto ao Palácio do Governo, contra o Projecto do governo de Mari Alkatiri.
A Igreja católica, armada de «terços» e «santos», não se limita a rezar. Combate e uiva, agora cada vez mais raivosa e em sintonia com o novo pastor alemão.Esperemos que o Primeiro-Ministro, um verdadeiro democrata, consiga fazer frente a esta ofensiva obscurantista dos Novos Inquisidores.
E os homens da Igreja, que tenham vergonha. Dispam as “batinas”, inscrevam-se num Partido Político, e façam política às claras.
sábado, abril 23
POLÍTICA SUJA
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Tenho de concordar contigo...Enfim...
ResponderEliminardeixo um beijo...BShell
E eu já conheço o discurso dos grandes democratas...
ResponderEliminarEles têm opinião, os outros ódio.
Quanto ao assunto em questão, não dizes nada.
Eu emito a minha opinião, não a dos senhores abades.
parece que as fogueiras do SANTO OFICIO foram feitas por democratas.
ResponderEliminarConcordo plenamente contigo. Mesmo com micróbios ainda não conseguiram alterar a história. Por que razão João Paulo II pediu desculpa pelos erros da Igreja nesta matéria.
Câmara e Senado
ResponderEliminar“Há tanta tolerância nessas
Casas Legislativas, que dia
virá em que não será impróprio
chamá-las: casas de tolerância.”
(Gustavo Corção)
O presidente da Associação Brasileira de Magistrados, cuja, congrega os profissionais mais dignos de nosso respeito, como se detentor fosse, em sua atuação política, do celestial dom da inerrância, resolveu dar “ordem-unida” ao pensamento nacional. Desaconselha a anulação do voto.
Querem válido o meu voto? Então reestruturem, primeiramente, a Câmara e o Senado. Reduzam de 513 para 180 o número de deputados; eliminem a hiper-representação dos estados da Região Norte; abram mãos de três das quatro passagens aéreas pagas pelo Estado para, semanalmente, visitarem as bases, - o que enseja inúmeras faltas às sessões e a subseqüente onerosa convocação extraordinária-; mandem, de torna-viagem aos municípios de origem 90% dos 17.000 funcionários da Câmara, a fim de reforçarem o trabalho suarento e indispensável dos garis; encolham o número de senadores para 26 (suprimam os três de Brasília); também o tempo de mandato para quatro anos (como vou saber o que o senador vai pensar daqui a oito anos?) ou simplesmente adotem o sistema unicameral; acabem com a aposentadoria após oito anos de parlamento, de resto, com a excrescência da “reeleição”, gerada através de manobras curvilíneas.
Só o orçamento do Senado daria para manter cinco instituições do porte da UFPEL. O da Câmara, que é de R$ 2.300.000.000,00; supera o orçamento de Porto Alegre. Aprovam 200 leis por ano (a de Falências teve uma gestação de 11 anos), e 194 destas são da iniciativa do Planalto. Adicione-se ao locupletamento sobredito: apartamento funcional ou auxílio moradia, despesas com telefone, bebidas, lanches e correio... Não é por acaso que Brasília tem a maior renda per capita do Brasil.
Objetar-se-á que é necessário melhorar paulatinamente o Congresso, votando no candidato menos venal e mais preparado intelectualmente? Ora, Delfim Neto advertiu que ao deputado culto convém quedar-se quieto, para não provocar animus adversus nos medíocres, cuja maioria é avassaladora. Ademais, quem não se revelou corrupto é consabidamente omisso. Apontem-me um parlamentar que tenha se insurgido contra as mordomias que vicejam nesses focos - crônicos - de virulentos dilapidadores do erário!?... Patente e patentíssima a insensibilidade desses representantes à epiderme dos seus representados.
Também não é válido afirmar-se: “Quem não vota não pode reclamar!” É que, pelo menos não se estará referendando uma estrutura corruptora, oriunda de uma Constituinte Congressual elaborada por pianistas, gazeteiros, senadores biônicos e eleitos através do estelionato do Plano Cruzado. Obtidos 51% de votos NULOS, estes não logram anular a eleição? Pois deveriam. Além do mais, trata-se de um começo – bem menos cruento do que uma Revolução e cuja finalidade é exercer uma pressão psicológica sobre os políticos sem ideal. Adianta insuflarmos um balão furado? Colocarmos seis ovos hígidos num balaio de 507 ovos deteriorados? Aqueles que teimam e reteimam em melhorar paulatinamente o Congresso, sem modificá-lo através de uma Constituinte Exclusiva (que acabe com os “abusos legislados”, comumente confundidos com “direitos adquiridos”), parecem-me tão ingênuos como aqueles que crêem apagar-se a luz, arrancando os próprios olhos. Reservo-me pois, o direito de só votar para Presidente, Governador e Deputado Estadual, não sem antes sublinhar o respeito devido aos que esposam a tese contrária e minha convicção de que não pode haver democracia sem democratas vigilantes.
Paulo F. M. Pacheco
RG: 1023031006
Fone: 053.3273.3491