terça-feira, janeiro 1

GOSTAVA DE ENTENDER…

Dir-me-ão as mente mais retorcidas:
“Pois! Não entendes porque és alentejano. És lento na compreensão…
Nada disso. Nós até somos muito “espertos das orelhas”. Por vezes, nãp entendemos é o que não nos agrada. Não é nada fácil perceber o dia-a-dia desta nesga de terra que o mar não quis.

Ontem vi o discurso indignado de Miguel Cadilhe sobre as trocas na banca deste fim-de-ano. Convenhamos que o silêncio de Cadilhe já se tinha tornado ensurdecedor. Era lógico que logo que Menezes apareceu a mendigar-lhe um tacho, esperava-se alguma “espécie” de recusa. Mesmo que telefonasse a Menezes informando-o “que não ligasse que era só um desabafo”, era de bom-tom fazê-lo. Não somos hipócritas. Qualquer um ficava contentíssimo da silva com uma “cunha” do presidente gaiato. Mas vir anunciá-lo assim em público, estupidifica quem intercede e embaraça o beneficiário.

Mas Cadilhe ficou calado que nem um rato. Apetece perguntar: Á espera que o tacho lhe caísse na mesa? Nessa altura; telefonaria ao Engenheiro (?) Sócrates. Aceitaria o lugar, “honrado por poder servir o pais”. Blá, blá, blá, bl´, blá, blá… Aquelas tretas todas a que o Zé Povinho já está sobejamente habituado.
Como isso não aconteceu, unicamente por amadorismo político do presidente do PSD, quando viu que o lugar lhe tinha escapado das mãos, é que se permitiu dar as suas doutas opiniões. Uma notória intervenção a destempo. Dando a impressão de ter sido movida por despeito. Dor de cotovelo.

Apetece dizer como os outros: O que tu querias, sei eu…

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