segunda-feira, junho 22

Esquinas I

Antes que seja tarde, lanço um tema para discussão: DEVEM ou NÃO as nossas queridas e famosas "Esquinas" ser mutiladas, com a demolição da casa da Família Barradas, mesmo ao lado do café "Candeeirinho", como julgo ser pretensão da Câmara (muito embora até possa compreender os estimáveis motivos de ordem "prática" invocados)?

Será que deveremos sacrificar tudo ao altar do "Progresso"? Não farão as "Esquinas", entre outras coisas, parte do núcleo mais valioso do património urbano edificado e até da memória colectiva da urbe sedense?...


Marçal António Alves.

10 comentários:

  1. Caro Amigo
    Ante a tua pergunta o mais lógico será responder NÃO. Mas eu não vou dar essa resposta. Para mim será DEVEM.
    Eu vou nestes dias mais próximos falar-te das minhas razões. Desde já te digo que conheço bem a casa, brinquei muito no quintal. E foi lá que vi as primeiras festas de anos.
    Como sabes a família do Zé João vivia um pouco melhor do que nós, ele já tinha festa, mas sempre convidava a miudagem toda. Era um acontecimento a festa dos anos do Barradas.
    Por isso a minha opção não é passional, mas pensada

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  2. Goataria muito de dizer ( DEVEM ) ou DIZER ( NÃO ) mas se fosse a uma questão que fosse ponderada antes de ser feita! primeiro dizer ao Sr. Marçal Antonio Alves quando fizer estes inquerito que se informe primeiro das situações . depois sim faça estes comentarios! Acho que não é bem assim como escreve . A Camara segundo sei foi contactada e nao como diz ! que a Camara quer derrubar ! acho por bem se gosta da nossa terra uma bonita e saudavel vila de qual me orgulho de dizer em qualquer parte que sou ( SEDENHO ) e vo fazer tudo para dignificar o nome da minha terra ! NUNCA COM ESTAS TRETAS CONSTRUA AS POUCAS VEZES QUE CA VEM NÃO QUEIRA DESTRUIR

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  3. quem sera esse sr. marçal antonio alves? deve ser um goloso que caiu em seda para ser ajudado e terem pena dele. antes de falar veja como sao as coisas. tenha vergonha na cara e deixe-se de hipocrisias.

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  4. um corrupto que caiu em seda para lixar tudo e todos. tem vergonha marçal antonio. vai patar para outra freguesia, deixa trabalhar quem, sabe.

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  5. Boa noite,
    Esclareço que a Família Barradas foi contactada não pela Câmara Municipal de Alter do Chão, mas sim pela Junta de Freguesia de Sêda, no intuito de construir um largo ou um jardim.
    O Zé João Barradas, procurador e herdeiro do imóvel, sabendo da pertenção da junta de freguesia de Sêda, pediu este uma audiência junto do representante da junta de freguesia e da autarquia, até á data ficou estas duas autoridaes de marcar uma reunião com o procurador e herdeiro do imóvel.
    Aos anónimos (sedenhos)assinem pelo seu português, a cobardia não nasceu em Sêda.
    José João Arriaga Batista (Barradas)

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  6. Viva, amigo Zé João Barradas, e obrigado por este teu útil esclarecimento.

    Não vou agora aqui dar a minha opinião sobre este assunto, apenas levantei a questão, que me parece oportuna. Isto porque é antes de se tomarem as decisões que se devem discutir os assuntos, não é depois.

    Aliás, tive oportunidade de, primeiro, falar pessoalmente com o actual Presidente da Junta de Freguesia de Seda, que teve a amabilidade de me expor as razões da Autarquia (e que são perfeitamente válidas, dum certo ponto de vista), por isso não levantei a questão levianamente.

    Se ainda há espíritos tacanhos a quem a discussão incomoda, paciência, é problema seu. Não vou discutir nada com quem tem medo de se identificar (até parece que não nos conhecemos todos desde pequeninos...).

    Ou será que não se identificam por não serem gente da terra? Mas mesmo que não sejam, também têm direito à sua opinião.

    Bom-dia a todos (e um abraço aos amigos),

    Marçal Ant.º Alves.

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  7. Ah, e já agora o meu obrigado ao amigo Alex. Mello-Alter, por ter publicado aqui esta minha sugestão...

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  8. Os comentários efectuados à opinião do Engº Marçal Alves, não foram, certament, feitos por gente de Seda.
    Enquangto engenheiro civil a trabalhar numa das maiores Cãmaras do País o enngº Marçal sabe do que está a falar.
    A requalificação dos centros históricos das vilas pode levantar problemas se o assunto não for devidamente estudado e discutido com todos os interessados.
    Neste caso o edifício a eliminar não me parece possuir qualquer traço arquitectónico ou outra característica digna de registo.
    A sua eventual demolição permitirá a construção de um espaço verde no centro histórico da vila e a melhoria significativa do acesso às Ruas Cãndido dos Reis, 5 de Outubro e Liberdade.
    As "esquinas" enquanto "fórum" de discussão pública ficarão registadas na nossa memória colectiva, mas não poderão constituir obstáculo
    à modernização e melhoria dos espaços públicos.
    Além disso,actualmente, os espaços para discussão pública estão devidamente assegurados e garantidos a toda a população.
    João Raposo

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  9. Meus Caros Amigos
    Acabado de chegar de um internamento de rotina no H P Valente, estou a ler as vossas respostas ao tema do nosso amigo Marçal que eu editei.
    A minha posição vai na linha do amigo João Raposo. Quando a saúde estiver mais recomposta da viagens, dela darei conta.
    Quanto aos anónimos, não liguemos. Não os apago por princípio.
    Até eles têm direito á liberdade de expressão.

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  10. despois de ler os comentários todos , fiquei com a impressão que ha pessoas agarradas ao passado, mas eu sou daqueles, desejo que a minha terra cresçae se desenvolva, estou de acordo com alguns comentarios, em relação a traça da casa pois como patrimonio edificado não acho que tenha alguma coisa ver.Em relação ao espaço . entendo que poderia ser utilizado,como polo cultural, e ai sim bem se podia arranjar, lugar para arquivo historico de SEDA, assim como uma oficina de artes sala de leitura,exposições de artesanato , sala de reuniões, enfim onde os sedenses , amantes das artes e do convivio, entre si se pudessem juntar. fica aqui aquilo que penso por agora, embora outras actividades coubessem neste espaço que julgo ter alguma dimensão,e que poderia perfeitamente ser conjugado tambem o alragamento das esquinas.

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