sexta-feira, agosto 17

MEMÓRIA

SALAZARISMO DESNORTEADO

Foi há precisamente cem anos que nasceu Marcelo Caetano.
Lembro-me vagamente da “Queda da Cadeira”, e do subsequente consulado do último Presidente do Concelho.
Mas pelo que tenho lido, e principalmente pelas “Cartas…” de Freire Antunes, fiquei com muito má impressão sobre o carácter do homem e do político.
A tão falada “Abertura” nunca existiu, e o Caetano político navegou sempre em águas turvas. Nunca foi respeitado, nem pela direita nem pela esquerda.
A direita nunca lhe perdoou os discursos dúbios e o facto de se tentar demarcar do “Mostrengo” que foi Salazar.
A esquerda nunca poderia aceita-lo sem, afastar Thimaz, encerrar a DGS, abolir a censura e repensar as colónias.
O mito Marcelo Caetano que por vezes ainda ressoa, tem como base de sustentação o respeito temeroso da pequena burguesia estúpida e ignorante.
A Primavera Marcelista, nunca passou de um Salazarismo Desnorteado

Quinta-feira, Agosto 17, 2006

1 comentário:

  1. lembro bem esta transição.
    Penso k era um homem com algumas boas intenções mas pusilânime e sem força para combater os interesses coprorativistas...
    E o...."outro" não caiu da cadeira.
    Punham smp a cadeira num exacto local do terraço do forte - por ele indicado - ficava a olhar o horizointe ou lá o k olhava e como "sabia" onde a cadeira "devia estar" nem olhava.
    Um dia, por qq razão, a dita não estava no sítio exacto por ele indicado e...catrapum, largou o corpo sobre a inexistente cadeira estatelando-se no lajedo...
    Bom restinho de semana

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