terça-feira, setembro 5

TEMPO NOVO V

Manuel Monteiro chegou à liderança do CDS antes dos trinta anos e já era velho. Foi aliás o político mais esclerosado desde o 25 de Abril. Hoje está politicamente morto e ainda não percebeu.
O homem flutua na nossa vida política, como um fantasma numa velha mansão. Não pertence já a este mundo, mas ainda não fez a passagem.
Essa ideia de um “conclave” da direita, no momento político que atravessamos, é a ideia mais “estapafúrdia” que alguém poderia ter.
Mesmo “dando de barato” que alguém que não representa nada (0,1%) nem ninguém pudesse marcar a agenda política, só o facto de mencionar essa hipótese incomoda os partidos da direita. Principalmente o PSD.
No momento em que tudo se “joga” ao centro e José Sócrates ambiciona ocupar todo aquele espaço, se os Sociais-Democratas embarcassem nessa aventura, era o mesmo que reconhecer a derrota. E comprometer a hipótese de discutir as próximas eleições.
Se fosse um político inteligente a “tirar este coelho da cartola”, eu não teria dúvidas em afirmar que estava a fazer um “frete” ao PS.
Assim; é burrice mesmo.

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