A fermosura fresca serra,
e a sombra dos verdes castanheiros,
o manso caminhar destes ribeiros,
donde toda a tristeza se desterra;
o rouco som do mar, a estranha terra,
o esconder do sol pelos outeiros,
o recolher dos gados derradeiros,
das nuvens pelo ar a branda guerra;
enfim, tudo o que a rara natureza
com tanta variedade nos ofrece,
me está (se não te vejo) magoando.
Sem ti, tudo me enoja e me aborrece;
sem ti, perpetuamente estou passando
domingo, setembro 17
SONETOS (Camões)
Posted by A.Mello-Alter at 9/17/2006 02:50:00 da tarde
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Falta neste poema o último verso:
ResponderEliminar"Nas mores alegrias, mór tristeza."
Não entendo por que razão o poema foi aqui colocado de forma incompleta!