terça-feira, abril 1

Não Há Pachorra

“o sr primeiro-ministro queria uma vénia pelos 2,6%...”

Paulo Portas

Eu já não suporto a voz esganiçada do Paulinho das Feiras. O tipo nesta sua segunda liderança perdeu a capacidade de nos divertir com as suas tiradas espectaculares. Como perdeu a chama e a originalidade, ficou só o populista demagogo que não tem vergonha de dizer as maiores barbaridades.
Senão vejamos; o líder do PP, que acha os números pouco importantes deve explicar-nos o seguinte:

O governo PPD/PSD, herdou o estado com um défice de 4,7%. Subiu o IVA 2%. Passados três anos tínhamos um défice de 6,8%. (incluindo receitas extraordinárias)

O PS recebeu da direita um défice de 6,8%. Subiu o IVA os mesmos 2%. Passados três anos, temos um défice de 2,6%.

Eu nunca votei PS, provavelmente nunca virei a votar. Mas é óbvio que os resultados das duas últimas opções políticas estão á vista.

Dir-me-ão, como diz Portas, que o sucesso se deve atribuir aos contribuintes portugueses que têm sido espremidos.
Mas havia outra maneira?
Quem é que paga sempre as crises e as megalomanias dos políticos?
Quem vai pagar os submarinos?
Os vinte e cinco milhões de euros de luvas?
E a oferta á Estoril-Sol?

1 comentário:

  1. A redução do défice deveu-se na sua maior parte à eficiência da máquina fiscal que já vinha de trás a ser preparada. Com Paulo Macedo à frente foi exemplar (em matéria das expectativas do governo). Só que agora há uma máquina de ficção científica: imparável a cometer barbaridades.
    O Paulinho não tem espaço. Esqueça-se.

    Um abraço,

    JB

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