quarta-feira, março 5

Imunidade e Exclusividade

O presidente do PND, Manuel Monteiro, defendeu o fim da imunidade parlamentar e o exercício do mandato de deputado em exclusividade de funções como forma de "dignificar a vida política".

Estou a ficar preocupado. Não é a primeira vez que concordo com a opinião do Manel. Será que apanhei algum vírus?

Mas ele tem razão, embora não seja nenhuma originalidade. Quanto mais o político fica distante do Centrão onde se “joga” a política, mais sensatamente pensa e sente liberdade para o exprimir sem afrontar os poderes instituídos.
È vergonhoso que um deputado use a imunidade parlamentar para se defender de um roubo num centro comercial, ou de uma infracção de trânsito. È um sintoma do estado a que isto chegou.

O mesmo se pode dizer da exclusividade. Neste caso do roubo ao estado das instalações do Casino de Lisboa, cheguei a sentir-me enojado. A maneira como alguns deputados defenderam a tese dos altos custos que a Estoril Sol tinha suportado, fez-me duvidar se tinham agido no processo como representantes do Estado, ou como procuradores de Stanley Ho.

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