terça-feira, março 22

ERA UM VEZ NO IRAQUE

Juro pela alma da Princesa Diana, encarnada na Linda Reis, que tudo o que vou relatar, se baseia em fontes geralmente bem informadas.
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Era uma vez, uma alferes do valoroso exército norte-americano, (cujo nome me escuso de mencionar), em comissão de serviço no Iraque. Jovem de 24 fogosos anos, bonita, desinibida, feliz, não fossem as imensas saudades da santa terrinha.
Patrulhava, certa tarde nos subúrbios de Bagdade, (tipo Brandoa ou Buraca), sem preocupações de maior, trauteando, (despedi-me das ovelhas do meu cão das casas velhas do lugar onde eu nasci, ai, ai, ai, não me importa co’a saudade, o meu sonho é ver Bagdade, o Eufrates e o Tibri…), quando qualquer coisa inusitada despertou a sua atenção.
Numa das ruas desertas daquele bairro, estava estacionada uma carroça cheia de palha, com um burro atrelado e, (o que mais a irritou), contra todos os regulamentos, parada em segunda fila.
-Vamos lá a destroçar oh Mister Ed, (o bicho parecia mesmo um cavalo, era grande e de pequenas orelhas, pouco maiores que as do príncipe Carlos), estás a infringir os regulamentos. Ou então vais de cana.
Ele não tugiu nem mugiu. (não porque fosse surdo, mas porque só falava árabe, é uma característica que distingue os burros só se expressar numa língua)
Não surgia vivalma, o calor amolecia o corpo, parecia uma daquelas tardes do seu Texas natal, e como o que esquece ao Diabo, por vezes assalta o espírito das jovens texanas fogosas, resolveu, como fazia em catraia, acariciar uma protuberância que estes animais têm na região do baixo-ventre mais ou menos na zona do “cárter”.
Como o bicho era curdo, (se fosse soonita ou xiita não teria admitido estas intimidades com uma agente do imperialismo americano), apreciou o gesto, e rapidamente ficou num estado muito embaraçoso para qualquer macho árabe que se preze.
Eis se não quando, fazem entrada em cena, mais 2 soldados, que ficam estarrecidos com o quadro.
- Oh sua grandessíssima vaca! Sua porca! Você não tem vergonha de estar a manchar o nosso glorioso uniforme nessa rebaldaria? Isso é assunto para ser fuzilada.
-Alto lá! Calou! Silenciou! Seus grandes estúpidos, vocês não vêem que o que eu tenho na mão é um míssil de destruição massiva? E estes movimentos para cima e para baixo são a tentar desactiva-lo? Suas grandes bestas…(isto tudo em americano)
-Ah, sim? Desculpa. (a estes pobres, só o que os distinguia dos burros era a envergadura do míssil).
Então ela contou a história duma Cimeira e de Provas Inequívocas. Em suma da necessidade de arranjar qualquer coisa para que o Zé Manel, para além de vira casacas, não fique por aldrabão.
Acabaram por levar tudo preso.
Eram 5 da tarde, finda a sesta, os 2 perigosos terroristas fazem as orações (cabeça para Meca e cu para a lua), e estão prontos para a nobre tarefa de caçar americanos. Chegam a rua e, para seu grande desgosto, constatam que no lugar onde tinham deixado o burro, a carroça com a palha a esconder a Bazuca e uma dúzia de munições, não restava mais que um enxame de moscas onde o bicho aliviara a tripa.
-Ai que grande desgraça, ai as nossa vidas, o que vai ser dos nossos filhos, (cada um tinha 4 esposas e uma caterva de putos ranhosos para alimentar).
E lá foram de braços no ar e a gritar como só os árabes o sabem fazer.
E assim foi desmantelada mais uma perigosa célula terrorista.
God bless América.
(Joaq.Godinho)

7 comentários:

  1. Qdo é q começas a escrever para a Maria?...

    Com a primavera regressa a Zona Franca à blogosfera...

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  2. Entre a Princesa Diana e a Linda Reis, escolhia a Reis...
    loool

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  3. Vim a correr...LOLOL---bem "apanhado"...efeitos da Primavera??? Jinho, BShell

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  4. Conforme combinado cá estou eu a presenciar o teu humor!Agora é sempre a melhorar!

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  5. É muito silêncio
    enquanto as flores não crescem
    e os poetas dormem.

    (Eolo Yberê Libera)

    Passei para deixar-te um hay kay, um beijo e agradecer a visita...Gostei tanto daqui que voltarei...
    BJS
    NANE

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