sexta-feira, fevereiro 5
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“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer porque eu sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura... Nas cidades a vida é mais pequena que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, ..” (Alberto Caeiro)
O ribeiro de Pêro foi até meados do Século XX um
ResponderEliminarimportante afluente da Ribeira de Seda. A sua ligação à Ribeira na zona da Vinha colocava problemas de trânsito, inclusive pedonal, visto que a estrada existente, antes da actual ponte,ficava submersa no Inverno ,logo que a Ribeira tomasse alguma água ,o que dificultava o acesso à zona de Pero Torês.
Ribeiro conhecido pela abundância de bogas e pardelha durante a Primavera, situação que se alterou, totalmente, com a construção da ETAR de Seda nas margens deste curso de água, a poucas centenas de metros da sua foz.
A construção da barragem de Vale de Aberta construida a norte aproveitando a zona mais rica de água modificou, também, todas as explorações hortícolas existentes a sul da dita barragem, em virtude da seca que se verifica, normalmente ,a partir do mês de Maio.
O moinho de Pêro Calvo que se situava ao fundo da estrada com o mesmo nome desapareceu em 1997 aquando do alargamento da referida via rodoviária, existindo, nesta data, apenas os vestígios do paredão da represa que alimentava o moinho.É possível que existam, ainda, algumas fotografias e documentação sobre o moinho.