quarta-feira, setembro 2

Dia a Dia

A entrevista de Sócrates não me surpreendeu. O que já se esperava. O Primeiro-Ministro é bem melhor em debate.
Há uma promessa que me ficou o "Inov Social". Mais tarde vou falar disso.

2 comentários:

  1. Na ruela de má fama
    Faz negócio um charlatão
    Vende perfumes de lama
    Anéis de ouro a um tostão
    Enriquece o charlatão

    No beco mal afamado
    As mulheres não têm marido
    Um está preso, outro é soldado
    Um está morto e outro f'rido
    Outro em França anda perdido

    É entrar, senhorias
    A ver o que cá se lavra
    Sete ratos,três enguias
    Uma cabra abracadabra

    Na ruela de má fama
    O charlatão vive à larga
    Chegam-lhe toda a semana
    Em camionetas de carga
    Rezas doces, paga amarga

    No beco dos mal-fadados
    Os catraios passam fome
    Têm os dentes enterrados
    No pão que ninguém mais come
    Os catraios passam fome

    É entrar, senhorias
    A ver o que cá se lavra
    Sete ratos,três enguias
    Uma cabra abracadabra

    Na travessa dos defuntos
    Charlatões e charlatonas
    Discutem dos seus assuntos
    Repartem-se em quatro zonas
    Instalados em poltronas

    P'ra rua saem toupeiras
    Entra o frio nos buracos
    Dorme a gente nas soleiras
    Das casas feitas em cacos
    Em troca de alguns patacos

    É entrar, senhorias
    A ver o que cá se lavra
    Sete ratos,três enguias
    Uma cabra abracadabra

    Entre a rua e o país
    Vai o passo de um anão
    Vai o rei que ninguém quis
    Vai o tiro de um canhão
    E o trono é do charlatão

    Entre a rua e o país
    Vai o passo de um anão
    Vai o rei que ninguém quis
    Vai o tiro de um canhão
    E o trono é do charlatão

    É entrar, senhorias
    A ver o que cá se lavra
    Sete ratos,três enguias
    Uma cabra abracadabra

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  2. Boa rapaz
    O nosso Zé Mário vem sempre a propósito.

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