Eu costumo ler Vital Moreira. Devo até confessar que é um dos políticos que me habituei a respeitar, um dos poucos. Que a minha opinião não seja levada “à pala” de desrespeito, mas tão só de sã discordância.
Também estou convicto que a nossa Lei Eleitoral devia ser profundamente alterada. E o melhor caminho, a meu ver, seria o Círculo Único Nacional, com uma mais real representatividade em mandatos. Não só seria um ganho democrático, evitava muitas das actuais distorções, como combatia a abstenção. Eu sou um dos muitos milhares de portugueses que não vota. Não por falta de interesse, mas porque o meu voto não conta. E haverá também alguns milhares que votam, não no partido que queriam, mas no que mais se aproxima, para não se absterem. (exp: um eleitor do distrito de Portalegre, corre sério risco de votar em vão na CDU, já para não falar no PP ou BE). Ora se houvesse um único círculo e a representatividade parlamentar estivesse de acordo com os total de votos obtido por cada força política, todos nos sentíamos úteis e ninguém votava no mal menor. Tudo era mais verdadeiro.
Há quem defenda que é este sistema, o que melhor liga os deputados aos eleitores. Nada mais falso. Basta lembrarmo-nos dos pára-quedistas tão habituais. Do autarca alentejano, eleito deputado pelo Porto, etc. Os nossos deputados raramente se ligam ás populações que os elegem, há excepções. Quase sempre obedecem ao partido, ao líder, e há casos em que nem isso acontece, Lembremos os deputados do PP, que há bem pouco tempo não representavam sequer o partido que os fez eleger, dedicavam-se a fazer guerra ao líder democraticamente eleito, ás ordens de Paulo Portas.
A nossa Assembleia da República devia ter 100 deputados eleitos por um Círculo Nacional único, pelo método proporcional e que devido á diminuição dos custos da logística, poderiam ser duas vezes e meia, (2,5) mais bem pagos. Esta alteração faria aumentar a qualidade dos deputados. Coisa que é urgente fazer.
(noutra altura, abordaremos a Regionalização)
Também estou convicto que a nossa Lei Eleitoral devia ser profundamente alterada. E o melhor caminho, a meu ver, seria o Círculo Único Nacional, com uma mais real representatividade em mandatos. Não só seria um ganho democrático, evitava muitas das actuais distorções, como combatia a abstenção. Eu sou um dos muitos milhares de portugueses que não vota. Não por falta de interesse, mas porque o meu voto não conta. E haverá também alguns milhares que votam, não no partido que queriam, mas no que mais se aproxima, para não se absterem. (exp: um eleitor do distrito de Portalegre, corre sério risco de votar em vão na CDU, já para não falar no PP ou BE). Ora se houvesse um único círculo e a representatividade parlamentar estivesse de acordo com os total de votos obtido por cada força política, todos nos sentíamos úteis e ninguém votava no mal menor. Tudo era mais verdadeiro.
Há quem defenda que é este sistema, o que melhor liga os deputados aos eleitores. Nada mais falso. Basta lembrarmo-nos dos pára-quedistas tão habituais. Do autarca alentejano, eleito deputado pelo Porto, etc. Os nossos deputados raramente se ligam ás populações que os elegem, há excepções. Quase sempre obedecem ao partido, ao líder, e há casos em que nem isso acontece, Lembremos os deputados do PP, que há bem pouco tempo não representavam sequer o partido que os fez eleger, dedicavam-se a fazer guerra ao líder democraticamente eleito, ás ordens de Paulo Portas.
A nossa Assembleia da República devia ter 100 deputados eleitos por um Círculo Nacional único, pelo método proporcional e que devido á diminuição dos custos da logística, poderiam ser duas vezes e meia, (2,5) mais bem pagos. Esta alteração faria aumentar a qualidade dos deputados. Coisa que é urgente fazer.
(noutra altura, abordaremos a Regionalização)
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