“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer porque eu sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura... Nas cidades a vida é mais pequena que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, ..” (Alberto Caeiro)
Esta imagem já não é deste século, mas deixou de ser como se vê, por volta de 2003. Não me lembro das Antigas Passadeiras, eram grandes pedras assentes no leito da Ribeira separadas umas das outras um passo, para que a corrente pudesse fluir. Depois foi construído este estreito pontão, as velhas pedras ficaram nas fundações do Pontão das Passadeiras. Agora tudo mudou mas o nome mantém-se; Ponte das Passadeiras. A memória perdura.
Posted by
A.Mello-Alter
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10/28/2009 01:18:00 da tarde
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