terça-feira, janeiro 31

FORA DO TEMPO

Lutero (teólogo alemão, reformador protestante, século XVI):
"O pior adorno que uma mulher pode querer usar é ser sábia "

Nietzsche (filosofo Alemão Sec XIX / XX)
"Vais sair com uma mulher? Leva o chicote”

MEMÓRIA

31-01-05 / POLÍCIA OU PSIQUIATRA?

PS-46%; PPD/PSD-28%; CDU-8%; BE-8%; CDS/PP-6%.
“Mega-fraude”, diz o Lopes. E ameaça processar as empresas de sondagens que errarem nas previsões. Eu, há muito tempo acho que o presidente do PPD/PSD, é um caso de policia, e devia ser impedido de se candidatar a cargos públicos. Neste momento, começo a achar que é mais um caso do foro psiquiátrico.

segunda-feira, janeiro 30

O QUE FAZER?

“Alegre, político bem disposto, poeta, caçador e deputado, a quem o povo não dera um só desgosto, mas sempre fora dele desprezado”
Enquanto os seus apaniguados mais fiéis discutiam “Que fazer com estes votos?”. Manuel Alegre, qual aristocrata folgazão, estava a caçar no Alentejo.
Cada vez se torna mais nítido que não haverá forças capazes de fazer Alegre pôr em risco o seu lugar sob a Arvore das Patacas. O apelo do incerto não o motiva. É muito mais atractivo segurar o “tacho”. Voltar á Assembleia é muito mais cómodo.
Depois há outras questões:
Manuel Alegre pediu votos para se fazer eleger presidente, para mais nada. Achar-se no direito de os usar para outro fim, é um abuso de confiança. Votos que, bem vistas as coisas, em grande parte nem lhe pertencem. São votos de protesto.
É evidente que o homem não tem perfil para o que dele esperam. Não se pode fazer uma “Coisa Nova”, sobre a imagem dum “político velho”.
Há ainda a questão da capacidade. São trinta anos como político de segunda fila. Transformar uma “pileca” num cavalo de corrida é complicado. Veja-se o caso do CDS/PP.

É tempo de voltar ao lugar de Vice-Presidente da Assembleia, enquanto é tempo…

domingo, janeiro 29

O PEQUENO PRINCIPE (A. de Saint-Exupéry)

Capítulo XXI
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom-dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?- Exactamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.

Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra

O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como
não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.

- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

sábado, janeiro 28

QUEM DIRIA...

Estamos constantemente a aprender.
Eu estava,plenamente convencido que os árabes abominavam qualquer contacto com porcos. Agora chegou-me ao conhecimento que um conhecido dirigente desportivo passou o fim de ano em Marraquexe.
O mesmo dirigente que na Páscoa vai para a India.
Será porque lá as vacas são sagradas?

sexta-feira, janeiro 27

quinta-feira, janeiro 26

DIZ-SE QUE…


Certo “velhaco artista” da nossa praça, pretende pedir ao estado, cinquenta mil euros de indemnização pelo “atrevimento” de o terem levado a tribunal e interrogado durante três horas e meia!
Tá bem…
Se certas ex-alternadeiras ganhassem na mesma proporção, não precisavam de se amaziar com velhos tramposos.
--//--
Vai sair um novo livro chamado Apito Encarnado.
Vamos comprar. Parece que os lucros vão servir para pagar viagens ao Brasil para árbitros habilidosos.

quarta-feira, janeiro 25

QUAL DIREITA?

A direita portuguesa está muito ufana por terem feito eleger, dizem eles, um presidente da república da sua área política.
O que eu me pergunto, é se foi mesmo a direita que elegeu Cavaco Silva?
Estou plenamente convencido que não. Pelos números em questão a direita faltou-lhe.
O novo presidente foi eleito pelo velho CDS, que sempre se reclamou do centro. Pelo PSD, que não é direita. E pelo nosso grande centrão político, que não tem dono, e que num mesmo ano, é capaz de dar uma maioria ao PS, ou eleger Cavaco.
A nossa direita não democrática, os Liberais do PPD, santanistas, os neo-fascistas do PP e os velhos salazaristas, não têm nada a ver com a eleição de Cavaco Silva.

terça-feira, janeiro 24

PERGUNTAS

O que fazer com estes votos?
É esta a pergunta da generalidade dos analistas políticos da nossa praça.
O que é que Manuel Alegre deve fazer com os mais de um milhão e cem mil votos que obteve no último dia 22?
A meu ver, nada. Esses votos não lhe pertencem. Foram-lhe dados com um objectivo: a presidência da república. Foi para isso que ele os pediu, e foi para isso que lhe foram dados. Não pode agora esgrimi-los em aventuras políticas nunca anunciadas.
Manuel Alegre pode, como homem livre, seguir o seu caminho político como lhe aprouver. Mas usar os votos como álibi, é um abuso de confiança.

segunda-feira, janeiro 23

DE LUTO

Aconteceu o que já se esperava...
Face aos resultados eleitorais de ontem, o Crónicas de Seda, assume três dias de luto.

domingo, janeiro 22

O PEQUENO PRINCIPE (A. de Saint-Exupéry)

Capítulo XX
Mas aconteceu que o principezinho, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas na direção dos homens.
- Bom dia, disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
- Bom dia, disseram as rosas.

O principezinho contemplou-as. Eram todas iguais à sua flor.
- Quem sois? perguntou ele estupefato.
- Somos rosas, disseram as rosas.
- Ah! exclamou o principezinho...
E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
"Ela haveria de ficar bem vermelha, pensou ele, se visse isto... Começaria a tossir, fingiria morrer, para escapar do ridículo. E eu então teria que fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade..."
Depois, refletiu ainda: "Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos quais extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande..." E, deitado na relva, ele chorou.

sábado, janeiro 21

A VOTOS



Não podemos dizer: Que venha o diabo e escolha…
Os seis candidatos, são muito diferentes uns dos outros.
Só alguns têm responsabilidade na situação em que o país se encontra.
Eu voto em alguém de mãos limpas.

Voto Francisco Louçã

sexta-feira, janeiro 20

POBRE PAÍS…

O carro de competição de Santana Lopes, está em exposição para futura hasta pública, desde o último dia 9.
Santana Lopes, na altura presidente da Câmara de Lisboa, escolheu deslocar-se numa viatura do nível das que usam as mais importantes figuras da hierarquia do Estado português, e, de preferência, igual ao do Presidente da República., ainda que, em circuito urbano, gaste 19,6 litros aos cem.
Vai daí, comprou um moderno e elegante Audi A8 4.2 Quattro Tiptronic por 100 mil euros, que vai a hasta pública, por 62 500 euros.


Não me move nenhuma “birra” pessoal contra Santana Lopes. Confesso até, que acho piada ao estilo de “alarve putanheiro” com que se apresenta nas revistas cor-de-rosa.
Como atracão televisiva, também o aprecio. Não fica muito aquém do Prof. Alexandrino (firme e hirto), ou do Prof. Herrero (um cagalhão na tola), duas das figuras mais hilariantes da nossa TV.
Já contra o político, tenho todas as razões do mundo para o querer bem longe da “coisa pública”. Ao longo dos anos, e desde a Secretaria de Estado da Cultura, tem deixado um rasto de incompetência extrema, que culminou com os “grotestos” quatro meses como Primeiro-Ministro. Uma vergonha para todos nós.
Depois de tantas malfeitorias, não consigo perceber porque é que a Comunicação Social continua a alimentar esta “fraude” em vez de o isolar com uma “barreira sanitária”.
Para bem da pátria.

quinta-feira, janeiro 19

MEMÓRIA

18-01-05 - O NOVO INFANTE
“…cesse tudo o que a musa antiga canta, que outro valor mais alto se alevanta”Qual Gama, qual Cabral, qual Diogo Cão? Que importância teve dobrar o Bojador ou as Tormentas? O que foram os navegadores de antanho, comparados com este intrépido argonauta, que se prepara, para de uma penada, quase duplicar o Mare Nostrum português?
E é só o princípio. A América já treme ante a possibilidade de ficar com um espaço marítimo incapaz de albergar a sua imensa Frota do Atlântico.
Isto tudo, se o povo português, no dia 20 de Fevereiro, fizer a cruzinha no partidoseco do homem.
Este Paulinho Portas é, como dizem os nossos irmãos brasileiros, um cabra macho.

quarta-feira, janeiro 18

ACUSAÇÃO

Finalmente o Ministério Público acusa Isaltino Morais de quatro crimes: corrupção passiva, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal qualificada.
Obviamente que o famigerado Isaltino, nega tudo, pois…
Deve ter sido o tal sobrinho, taxista emigrado na Suiça, que andou a usar e abusar do “bom nome” do tio autarca.
Estes emigrantes têm cá uma lata…

É certo que até transitar a sentença em julgado, toda a gente se presume inocente.
Mas também é verdade que “uma imagem vale mais que mil palavras.
E o senhor tem todo o aspecto de “raposa felpuda”.

terça-feira, janeiro 17

COBARDIAS

O ataque aéreo norte-americano que, na passada sexta-feira, assassinou 18 civis paquistaneses, foi mais uma flagrante demonstração de desprezo pela vida humana.
Que importância tem matar uma quantidade de pessoas inocentes, se há a possibilidade, mesmo que remota de apanhar um inimigo? Afinal, eles são pobres e moram longe. E pior que tudo, muçulmanos, carne p’ra canhão.

Mas mais grave ainda, é o pseudo-protesto do governo de Islamabad. Causa nojo ver a atitude subserviente de pessoas que deviam pelo menos fingir ter um pouco dignidade.
É triste ver um país soberano, ser governado por gente que só sabe estar de cócoras.

segunda-feira, janeiro 16

Henrique VII (rei de Inglaterra, chefe da Igreja Anglicana, século XVI):
"As crianças, os idiotas, os lunáticos e as mulheres não podem e não têm capacidade para efectuar negócios."

FORA DO TEMPO

Henrique VII (rei de Inglaterra, chefe da Igreja Anglicana, século XVI):
"As crianças, os idiotas, os lunáticos e as mulheres não podem e não têm capacidade para efectuar negócios."

domingo, janeiro 15

O PEQUENO PRINCIPE (A. de Saint-Exupéry)

Capítulo XIX
O principezinho escalou uma grande montanha. As únicas montanhas que conhecera eram os três vulcões que lhe davam pelo joelho. O vulcão extinto servia-lhe de tamborete. "De montanha tão alta, pensava ele, verei todo o planeta e todos os homens..." Mas só viu agulhas de pedra, pontudas.



- Bom dia, disse ele inteiramente ao léu.

- Bom dia... Bom dia... Bom dia... respondeu o eco.

- Quem és tu? perguntou o principezinho.

- Quem és tu... quem és tu... quem és tu... respondeu o eco.

- Sede meus amigos, eu estou só, disse ele.

- Estou só... estou só... estou só, respondeu o eco.

"Que planeta engraçado! pensou então. É todo seco, pontudo e salgado. E os homens não tem imaginação. Repetem o que a gente diz... No meu planeta eu tinha uma flor: e era sempre ela que falava primeiro".

sábado, janeiro 14

SERÁ DESTA?

Vamos esperar para ver...
Ontem fiquei com a ideia de que o presidente Sampaio ficou mesmo irritado com esta pouca vergonha em que se transformou a nossa (in) Justiça.
As coisas não podem continuar na mesma modorra de sempre.
Que rolem as cabeças dos culpados.


sexta-feira, janeiro 13

SEXTA-FEIRA 13

Segundo as notícias da manhã, o Procurador Geral da República, foi chamado a Belém para dar explicações sobre a notícia das Escutas Telefónicas.
Esperemos que Jorge Sampaio tome a resolução certa, DEMITA Souto Moura.

quinta-feira, janeiro 12

UM TIRO NO PÉ?

Como se não bastassem, os anos de “tabu” e o ter partido com uma ampla vantagem…
Como se não bastassem, os fortes apoios económicos de banqueiros e industriais, e o ser levado ao “colo” pelos grupos da comunicação social…
Como se não bastassem, quase todos os comentadores do seu lado, desde o respeitado Marcelo Rebelo de Sousa, até ao “lambe-botas” Luís Delgado…
O Sr. Silva, recebeu talvez o definitivo empurrão para a conquista do Palácio de Belém.
A entrevista à SIC Notícias do “Menino Guerreiro”, só surpreendeu quem não está habituado a “pensar política”. As palavras azedas e ressabiadas, não espantam ninguém. Era óbvio que o espírito vingativo e canalha de Santana, não ia deixar passar em claro esta oportunidade de mostrar que “anda por aí”. Ainda mais alguns “santanetes” lhe vão seguir o exemplo até final da campanha.
Do que eu tenho medo, é que o tiro saia pela culatra. Que as pessoas de boa fé, a maioria do eleitorado, pense:
- Se o parvo do Lopes não apoia Cavaco…
E o homem seja eleito logo à primeira volta.

quarta-feira, janeiro 11

MEMÓRIA

11-01-05 / ONDE PÁRA A CRISE?
O país está triste e sem confiança no futuro. Não há meio de vermos uma luz ao fundo do túnel. Mas não chega a todos o tempo das vacas magras…
O Primeiro-Ministro, viaja pela Argélia e França. Para resolver importantes assuntos do estado, diz-se. Como se o cretino do Lopes tivesse competência para isso.
E o povo paga.
Mogais Sagmento, freta avião, e viaja para paraíso tropical. Para resolver importantes assuntos do estado, diz-se. Como se o estado resolvesse os seus assuntos na Ilha do Principie, num Risote de luxo, a um sábado.
E o povo paga.
Jorge Sampaio parte para a China, acompanhado de um séquito de luxo. Para resolver importantes assuntos do estado, diz-se. Como se isso fizesse parte das atribuições do Presidente da República.
E o povo paga.
Um dia, este povo, vai tomar consciência da sua força, e perceber que está a ser vilmente enganado.
E alguém vai ter que pagar.

PS: Um ano depois, quase tudo mudou, para continuar tudo na mesma…

terça-feira, janeiro 10

DIA A DIA

A campanha eleitoral continua na mesma modorra.

Só o velho Soares se mostra inconformado e dispara em todas as direcções.

Em parte tem rasão, é vergonhoso o alinhamento pró-Cavaco dos Grupos de Cominicação Social

domingo, janeiro 8

O PEQUENO PRINCIPE (A. de Saint-Exupéry)

Capítulo XVIII
O principezinho atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor. Uma flor de três pétalas, uma florzinha à toa...

- Boa dia, disse o príncipe.
- Boa dia, disse a flor.
- Onde estão os homens? perguntou polidamente.
A flor, um dia, vira passar uma caravana:
- Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os há muitos anos. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.
- Adeus, disse o principezinho.
- Adeus, disse a flor

sábado, janeiro 7

BENDITA IBERDROLA

Eu gosto da Iberdrola. Gosto da Iberdrola, assim como gosto das empresas espanholas em geral. Quanto mais cedo eles assumirem o total controlo da EDP, melhor para os consumidores portugueses.
Já é tempo das grandes empresas nacionais passarem finalmente a ser geridas por gente competente, em vez dos “comissários políticos” do Centrão Português.
E mais vale caírem em mãos de gestores estrangeiros, do que nas de Empresário Lusos, que são regra geral, Incompetentes, Corruptos e Ladrões. Habituados à “mama” que foi o Estado Novo, só sabem trabalhar com benesses do estado e salários de miséria. Querem ganhar tudo imediatamente.
Ainda não há muito, um patrão da industria, se queixa na tv de um aumento miserável de 10€ no salário mínimo.
Basta olhar para a TAP, e para a diferença entre as gestões anteriores e a de Fernando Pinto.
Chega de histeria patrioteira e deixem funcionar a economia…

quinta-feira, janeiro 5

POUCA VERGONHA

Dos políticos espera-se tudo. Os nossos políticos então, estão sempre prontos a surpreender-nos, desde que isso lhes traga alguma vantagem.
O “homem do Bolo-Rei” é exímio a tudo fazer para tentar “enganar” o eleitorado.
Como se não bastasse apresentar-se como social-democrata e o maior fã do governo de Sócrates, agora no Alentejo, até se atreveu a cantar a Grândola Vila Morena.
Na próxima vai fazer o pino?

terça-feira, janeiro 3

Excelente a escolha de António Mega Ferreira para o Centro Cultural de Belém.

DESEJOS DO CARDEAL

O Patriarca Policarpo quer «regras apertadas na reprodução assistida»

Certamente, também quer contenção na frequência dos actos para a reprodução tradicional.

E se nós nos habituássemos a não nos metermos no que não nos diz respeito?

domingo, janeiro 1

NOVO ANO

Aí temos o Novo Ano. Muito embora pequenino, aprendeu logo ao nascer, a manha de todos os que o precederam.
Mal bateram as Doze Badaladas, tudo aumentou como que por Artes Mágicas.
Os Vampiros não dormem. Não perdem tempo a cravar os dentes na jagular deste martirizado povo português.
Só nos resta esperar que esta corja de filhos da puta, de tanto se empanturrar, um dia expludam.

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas p’la noite calada
Vêm em bandos com pés de veludo
Chupar o sangue fresco da manada