segunda-feira, janeiro 30

O QUE FAZER?

“Alegre, político bem disposto, poeta, caçador e deputado, a quem o povo não dera um só desgosto, mas sempre fora dele desprezado”
Enquanto os seus apaniguados mais fiéis discutiam “Que fazer com estes votos?”. Manuel Alegre, qual aristocrata folgazão, estava a caçar no Alentejo.
Cada vez se torna mais nítido que não haverá forças capazes de fazer Alegre pôr em risco o seu lugar sob a Arvore das Patacas. O apelo do incerto não o motiva. É muito mais atractivo segurar o “tacho”. Voltar á Assembleia é muito mais cómodo.
Depois há outras questões:
Manuel Alegre pediu votos para se fazer eleger presidente, para mais nada. Achar-se no direito de os usar para outro fim, é um abuso de confiança. Votos que, bem vistas as coisas, em grande parte nem lhe pertencem. São votos de protesto.
É evidente que o homem não tem perfil para o que dele esperam. Não se pode fazer uma “Coisa Nova”, sobre a imagem dum “político velho”.
Há ainda a questão da capacidade. São trinta anos como político de segunda fila. Transformar uma “pileca” num cavalo de corrida é complicado. Veja-se o caso do CDS/PP.

É tempo de voltar ao lugar de Vice-Presidente da Assembleia, enquanto é tempo…

1 comentário:

  1. Querias o homem a chorar que nem um desgramado?
    Arre q nunca estás "alegre" com nada!

    ehheheh

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