segunda-feira, janeiro 11

Colaborações II

No ponto 7 do meu programa eleitoral do PSD, “Em colaboração com a Câmara Municipal, assegurar a todos, um veículo de transportes colectivos que possa fazer o trajecto até Alter do Chão em dias de mercado, festas, comemorações, eventos culturais, etc.” No que se refere aos mercados, efectivamente será apenas uma vez por mês, a intenção de se ter acrescentado que também seria semanal era apenas no intuito de garantir às populações a compra de peixe fresco pelo menos uma vez por semana, mas, já foram anuladas essas idas semanais, visto se poder arranjar outra alternativa para que as freguesias tenham também direito a consumir peixe fresco e não só congelado que é o que os comerciantes locais apenas lhes podem servir.

A intenção nunca foi nem será de retirar clientes ao comércio local das freguesias, (pois as populações deslocam-se ás feiras, mercados e grandes superfícies para se abastecerem a outros Concelhos, nomeadamente a Ponte de Sôr e não é por isso que o comércio local perde clientela), queremos ajudar aqueles que não têm viaturas próprias, ou seja, aos mais carenciados a terem as mesmas oportunidades de usufruírem de produtos que não existem nas freguesias, e, não estarem por isso sujeitos às poucas escolhas que os comerciantes lhes oferecem, também porque a eles lhes é difícil financiarem grandes e diversos stocks de mercadorias. Afinal de contas todos merecem as mesmas oportunidades, e, é para isso que nós cá estamos, para apoiar os mais desfavorecidos. O nosso lema sempre foi e será “Do Concelho para o Concelho”, seria grave se a Câmara que dá todos os apoios e financiamentos para as suas freguesias, levasse as suas populações a fazerem as suas compras noutros Concelhos, por exemplo: Ponte de Sôr, Crato, Avis, etc.

Quanto às festas, comemorações, eventos culturais…, pena é que não hajam mais, pois nós queremos que as populações tenham momentos de prazer e cultura e não a viverem em permanente apatia, sem terem acesso ao mundo que os rodeia.

Acrescento ainda que no ponto 11 do mesmo programa, também consta que serão realizados passeios de Verão…Nessa altura irei estar atenta para verificar o que é que os que nada fazem em favor dos outros irão dizer.

Susete Antunes

Presidente da Junta de Freguesia de Chancelaria

13 comentários:

  1. Ora muito bem!!!Fruto dos meus afazeres profissionais e pessoais já não passava por aqui há algum tempo, coisa que fiz no passado fim de semana, tendo ficado com vontade de comentar o que aqui foi dito acerca deste assunto...Mas lendo o que a Presidente da Junta de Freguesia da Chancelaria escreveu não me parece que, para já, valha a pena acrescentar o que quer que seja..Concordo inteiramente!!!Julgo que o que está aqui em causa é bastante simples e compreensível..Pena é que alguns tentem complicar e lançar ruído como de costume...
    Cumprimentos
    Miguel

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  2. Este blog existe para apresentar todas as ideias e promover o debate.
    Eu sou dos que acha que levar as pessoas a comprar em Alter, é uma maneira de distorcer o mercado. Os comerciantes das freguesias pagam os seus impostos, não é justo verem os Serviços Municipais retirarem-lhes a clientela. Já não havia nada a objectar, se a iniciativa fosse promovida por uma Associação de Comerciantes.

    Vamos esperar que cheguem mais ideias.

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  3. E ainda bem que este blog é um espaço para apresentar todas as ideias (não muitos sítios onde isto é possível…). Aliás é exactamente por isso e pela importância destas reflexões em conjunto que passo por aqui sempre que posso.
    Em relação a este tema em particular, não partilhamos a mesma opinião. Eu respeito a sua e julgo que até tem alguma razão de ser. No entanto também acho que os argumentos que invoca são eventuais consequências da medida principal que é possibilitar o acesso a todos os munícipes (por igual) o acesso a um mercado com produtos frescos todas as semanas/meses (não estou por dentro da periodicidade em causa). Se depois os munícipes usam essa possibilidade para se deslocarem a outras superfícies comercias isso já é outra coisa, mas o que é facto é que hoje já existem meios de transporte para se deslocarem para grandes superfícies que se encontram foram do concelho...Acima de tudo julgo que o que aqui é importante é haver um tratamento por igual do munícipe enquanto cidadão particular. Porque é que uma pessoa que reside na Cunheira não há-de poder ir a um mercado comprar peixe fresco ou outro tipo de produto só porque não tem carta ou possibilidade de conduzir? Atenção, quando faço esta pergunta não digo que a pessoa tenha que comprar os seus produtos no mercado ou em Alter, nada disso!Apenas digo que cada munícipe deve ter pelo menos a possibilidade de escolher.
    Julgo que o objectivo desta medida é o de aumentar a oferta e não o de confinar a compra à sede de conselho.
    Mas esta é só a minha opinião e entendo perfeitamente os seus receios.
    Miguel

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  4. Uma opinião muito respeitável, meu caro Miguel. Mas concorda que é uma distorsão das leis do mercado.
    Como sabe todo o nosso concelho está equipado de infraestruturas de venda a retalho, (praças), porque não promover a vinda dos vendedores ás freguesias? Insentando-os de taxas, de pagamento de rendas, sei lá.
    Em vez de levar as pessoas á sede do concelho, trazer os vendedores ás freguesias.

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  5. Essa é outra alternativa de facto!Também distorce um pouco o mercado tal como a que está proposta mas não há soluções perfeitas e o que é realmente importante é zelar pelos direitos da população como um todo...Julgo que se houver uma procura significativa deste tipo de produtos a solução que defende é a evolução natural da medida agora proposta.
    Miguel

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  6. As situações criticas do pequeno comércio nas Aldeias, nas Vilas, nas sedes dos pequenos concelhos e freguesias não se resolvem com idas de autocarros. A situação critica é muito mais profunda. Enquanto não for encarado a sério os motivos e as politicas que levaram a esta desertificação das nossas terras, toda a boa vontade e todos os autocarros não chegam para salvar os comerciantes do estrangulamento que lhes tem sido feito ao longo dos anos.
    Por mais autocarros que ponham á disposição dos habitantes-fregueses (neste caso serão os idosos) para irem comprar um quilo de peixe, ou de carne de vaca, uma vez por semana, não vai resolver o problema. A continuarmos neste "desenvolvimento" em concelhos onde só se morre e raríssimas vezes nasce alguuma crinça para repor a falta de habitantes, qualquer dia que já vai sendo tarde, teremos de colocar esta pergunta: para que servem os autocarros se já não haverá quem os possa utilizar?
    Mas como me assiste o direito de ter a minha opinião, mesmo que ela não agrade a alguem, não seria melhor os autocarros trazerem pessoas que se fixassem no nosso concelho? Quando o nosso concelho (estamos a falar do nosso) tenha condições para atraír e fixar as pessoas, então o comércio e os comerciantes em vez de encerrarem os seus estabelecimentos e porem fim à sua actividade profissional, vão antes reforçar os stoks e modernizar os seus comércios!
    A um doente que lhe destinaram abreviar o seu fim de vida, não adianta darem-lhe um comprimido de Aspirina!
    Se os autocarros fossem a solução para o mal das pessoas e do comércio...
    A.A.

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  7. Estou completamente de acordo com o comentário do Anónimo A.A. Este sim, tem uma perspectiva de futuro, uma visão alargada de como contribuir para o desenvolvimento sustentado do nosso Concelho. As mentalidades têm que evoluir. A "Preocupação" terá que passar por alterações profundas e não utilizar recursos para adiar as soluções dos problemas.
    J.M.

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  8. Muito se tem falado de autocarros e mais autocarros...será que está prevista a entrada de mais algum motorista para os quadros da Câmara ou prevê-se a reinvidicação de algumas horinhas extras?
    AH...não liguem, eu sou o Maluco.
    Não, esperem. Tive outra ideia. Será que os idosos não se irão sentir insultados por serem tratados como coitadinhos?
    É provável. Vejam lá que os eleitos, homens bons, ditos competentes, muito pensadores... até pensam em rebuçadinhos para todos.
    Cuidado Sr. Presidente, o passeio oferecido, sempre a pensar nos idosos, ao mercado de Alter, nos sábados, não tapa o BURACÃO que os sucessivos executivos, gradualmente, abriram nesse espaço comercial,proporcionando total obsolência do mesmo, afastando os comerciantes que aí exerciam a sua actividade.
    Já agora, eu que sou maluco, aproveito para convidar a D. Suzete Antunes, que, superiormente preside a Junta de Freguesia de Chancelaria,cuja preocupação é o peixinho fresco,também para os idosos, para não variar, a visitar e porque não, FOTOGRAFAR o espaço em causa. Não se esqueça, no entanto, que a fotografia não faz prova...
    Senhores eleitos, pensadores, pensem por nós e em nós, que eu sou maluco...

    O Maluco

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  9. O "senhor O Maluco", desculpe-me tratá-lo assim, dá-me a oportunidade de voltar ao assunto das deslocações ao mercado. Não quero nem devemos misturar abastecimento de géneros alimentares com passeatas (que servem para alguns aproveitarem para outros fins) para colocar a seguinte questão em relação á Freguesia de Chança:
    Não tem, tinha ou terá tido esta Freguesia um Mercado? Não deveria ser uma preocupação Junta e um motivo para pô-lo a funcionar atraindo os vendedores a utilizarem-no? Sejam eles de peixe, carne ou horticolas? Se existem as infra-estruturas que custaram dinheiro ao erário público, para que é preciso ir a Alter? Uma preocupação da Junta devia ser a sua Freguesia dispor dos bens essênciais dentro do seu reduto. No meu entendimento, isso é defender o comércio da Freguesia, reforçar o comércio do Concelho, a sua economia, e, os habitantes terem na sua terra as coisas que necessitam no dia a dia.
    Muito obrigado por me darem a oportunidade de voltar ao assunto.
    A.A.

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  10. Meu Caro AA
    Estamos em sintonia. O importante é promover o comércio nas freguesias. Se existem Associações de Caçadores, apoiadas pelas autarquias, porque não promover o aparecimento de Associações de Pequenos Produtores Hortículas que recolham os excessos e promovam as vendas?
    Os lares do concelho consumiam grande parte dos produtos.

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  11. Esta dos lares deve ser para rir.
    Com passarões a gerir tais instituições, como acontece, não no Entroncamento, mas na Chança, bem podem os produtores de hortofruticolas ir criando uns porquinhos para consumo familiar.
    É um fenómeno.
    Mete-se o cartãozinho no bolso e lá se vai, em jeito de passeio e com motorista privado, fazer as compras a Ponte de Sôr.
    Sou maluco,
    mas não me armo em cuco.
    Estamos entregues à bicharada,
    digo eu, que sou maluco.

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  12. Meu Caro Senhor Maluco
    Desculpe lá qualquer coisinha, como dizia uma velha canção! Sabe que muitas vezes tenho dado comigo a meditar se eu não estarei já, ou me querem fazer passar por maluco... isto é: querem mas NÃO CONSEGUEM!
    Agora que o Amigo começou a aparecer aqui por este espaço do Crónicas do Planalto verifico que não estou só.
    Ainda bem que as nossas "maluqueiras" são de gente com juizo!!!
    E por isso é que talvez incomodemos muita ou alguma gente que se julga senhora da verdade só por lhe terem entregue o poder...
    Eles podem não se incomodar e certamente não se incomódam. Mas vão encontrando alguém que os faça perder não um minuto mas um segundo para verem que nem todos são PARVOS. É que malucos com responsabilidades nas suas maluqueiras é uma coisa. Parvos toda a vida é outra coisa sem cura e MUITO TRISTE!
    A.A.

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  13. Meus Caros
    Gosto muito de vos ter por cá. De são e de louco, (maluco) todos temos um pouco.
    É bom que alguém diga o que eu, não dizendo, muitas vezes penso. Mas acho que a responsabilidade de receber todos nesta casa, inibe-me de ousar mais.
    Só peço, que por respeito por todos nós, não passemos a barreira dos respeito.

    Fiquem á vontade nesta vossa casa.

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