sábado, julho 25

Dia a Dia

O primeiro Crónicas do Planalto, (vitimado por um vírus meses depois), foi “construído” em Abril de 2004. Uma amiga, cujo nome com pena omito, ofereceu-mo já pronto a escrever. Com o seu incentivo e de mais dois amigos, comecei esta brincadeira que nunca pensei durar tanto.

Durante estes mais de cinco anos, editei quase mil e quinhentas entradas. Estive algum tempo parado, outras vezes mais activo, com mais ou menos leitores, mas foi sempre uma maneira de ocupar o meu tempo.

Falei de quase tudo, nem sempre o fiz bem, mas sempre tentei escrever o que eu pensava, a minha verdade. Recebi críticas, umas benevolentes outras nem tanto. E também, em minha opinião, ataques descabidos. Nunca apaguei um comentário. Não por respeito pelos anónimos mas pelos que dizendo bem ou mal, se assumem.

Durante estes anos em que escrevi sobre tudo o que me apeteceu, fui anotando críticas que me cobravam falar mais da nossa terra. No género; “nesta linha há muitos, tornando-se mais local será único”. A última mais contundente e neste estilo veio já este ano dum Sr Fernando Sousa. Fez-me pensar e quando completei os cinco anos, mudei de rumo.

Passei a editar o blog de Seda. Notícias com lugar de origem, fotografias dos lugares, pessoas de quem gosto, memórias. Se por um lado muitos aplaudiram, copiam as fotografias dos lugares, gostam de ouvir falar de coisas que conhecem, outros aproveitaram para atacar-se uns aos outros. Os ódios e invejas dos lugares pequenos tiveram voz. Ao abrigo do anonimato, os que não têm coragem para falar, podem escrever o que lhes apetece.

E por tabela, o Crónicas do Planalto sofre. Há quem não sabe o que é um blog, nunca viu uma foto ou um texto editado, mas acha-se no direito de decretar-lhe o fim. A estupidez á solta.

Quando era abrangente não agradava a uns, agora incomoda outros. Quem me dera agradar a Gregos e Troianos.

26 comentários:

  1. Mto bem! Aplaudo! Aplaudo sempre! Continua amigo! Sempre em frente! As verdades incomódam, mas é desse incómodo k nascem as grandes ideias e as grandes obras. Kem se sente incomodado devia era pensar em mudar, e deixar a meskinhez de lado. É saudavel k as partes menos boas da nossa terra tb dejam democráticamemnte discutidas por todos nós: os contra e os a favor. E fikem descansadínhos esses medrosos da internet k isto não é um "bicho de sete cabeças", aki não há papões, e ninguém se está a ralar para as placas de Seda, a não ser claro, os próprios Sedenses k devem ter orgulho e cuidar da sua própria terra. Bem haja, este blog e o seu autor!

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  2. Penso que ficaria bem divulgar o nome da amiga que te ajudou a fazer o blog. Como amigo gostaria que o seu apoio neste blog fosse mais "reconhecido".

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  3. Eu vou continuar enquanto puder.

    Meu caro Helder, não é fácil saber o que está bem e o que está bem. Eu também gostava. Ninguém melhor do que eu sabe ser reconhecido. Eu nunca esqueço quem me ajuda.

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  4. È com as criticas, em especial as negativas que se evolui e aí penso que tens sabido lidar bem com a situação, afinal de contas o blog é o que todos os que participam fazem dele. A unica critica que faço é relativamente, não a todos os anónimos, mas aos que ofendem a integridade de quem tem a frontalidade de assumir as suas posições. Lembro-me em especial ao que aconteceu ao Marçal em que a sua liberdade foi posta em causa por alguem, com certeza, sem principios nem coragem. Este blog deve continuar como tem sido até aqui, um espaço amplo de debate mas sem ofensas baratas e sem nivel, isso não é liberdade, é outra coisa que eu por pudor não vou referir. Concordo com o rumo "Sedenho" mas não vamos esquecer outros assuntos. Força amigo.

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  5. ... e dizê-lo cantando
    a toda a gente.

    neste caso, escrever. A democracia deverá continuar.
    A história, nem a de blogs, não se apaga. Não se re-escreve. Por mais que tentem.
    Marçal: continua a dar a tua opinião.

    Lídia

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  6. Por mim, vou continuar.
    Não igual, porque quero melhorar sempre.
    Com a ajuda de todos, porque o melhor do mundo são os amigos.

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  7. A historia re-escreve-se, sempre assim foi e sempre assim será. Depende sempre do ponto de vista de quem faz a sua analise e a que factos dá mais destaque, isto está claro quando não se adultera. Penso que ao se opinar neste blog, por exemplo, estamos a dar um contributo para nos expormos e ao nosso pensamento, o que eu penso ser correcto. Afinal de contas, a garrafa está meio cheia ou meio vazia?

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  8. Claro.
    Duas pessoas podem ter opniões antagónicas, no entanto respeitarem-se.
    Isso é a cultura democrática que nem todos têm.

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  9. E onde se compra isso? Eu por vezes preciso, naqueles dias em que o cansaço teima em permanecer.

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  10. Não se compra, meu amigo.
    Ganha-se com muita paciência e esforço.

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  11. Optimo porque com a crise não sei se teria dinheiro para comprar.

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  12. A Democracia dentre todos os regimes existentes é o menos imperfeito e portanto toda a manifestação favorável deve ser louvada. Por ela, pela liberdade de expressão e de pensamento muito sangue foi derramado e muitas prisões se encheram. Inocentes pagaram pelos desonestos, a intriga e a cizânia foram espalhadas como brasas após a fogueira. Porém o terror, a clausura e o autoritarismo sucumbem sob sua égide. É extremamente necessário que os homens de bem fiquem sempre atentos e vigilantes quanto ao seu zelo e à sua manutenção para que ela perdure, se aperfeiçoe e atinja os seus fins.

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  13. a história, enquanto memória colectiva ou individual, não se apaga nem se re-escreve.
    a verdade permanece inalterável. era o que queria dizer.

    boa continuação!

    Lídia

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  14. A Democracia não é o regime mais perfeito só por uma razão, todos os regimes se dizem democráticos. É como a verdade que a Lídia falou, todas a dizem sua. E continua, a garrafa está meio cheia ou meio vazia.

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  15. Eu fico sempre arrepiado com a expressão "A Verdade". Cometeram-se tantos atropelos ao abrigo de verdades momentâneas, que depois se veio a descobrir serem mentiras.

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  16. "A História é escrita por aqueles que enforcam os heróis" (Robert de Bruce, rei escocês...)
    Orlando

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  17. A palavra “escrita” é relativa. Sócrates (o filósofo) não deixou escrita uma só palavra de toda a sua obra. Platão porém, escreveu páginas e páginas a respeito de toda a sua trajetória.

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  18. A História é sempre escrita pelos vencedores. Por isso a verdade é sempre relativa.

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  19. A Verdade só é absoluta quando se refere aos fundamentos da Lei.

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  20. Refere bem. Aos fundamentos.
    Porque quando se entra nos trâmites legais dum processo jurídico, entra em jogo a subjectividade.

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  21. Não há verdades absolutas, nem sequer a matemática tem certezas absolutas...

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  22. Confusão: noto aqui uma certa confusão – para tentar corrigi-la vou fazer uma analogia (não confundir com analorgia) – A Lei é como uma Mãe. Por que as letras maiúsculas?! Por estar falando na acepção do termo. Muito que bem. Quando o filho se torna rebelde a Mãe procura corrigi-lo, seja por reprimendas, admoestações e corretivos. Se mesmo assim o filho reincide, a Mãe verifica que há algum problema mais sério e então ela se preocupa e se condói com a situação do filho.

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  23. . Daí ela o toma em seus braços e o envolve e mesmo com o filho continuando a ser arredio, procura de todas as formas trazê-lo para si. Quando então o filho se revolta e definitivamente não reconhece a Mãe como uma verdadeira Mãe, esta por amargura chega até a morrer de tristeza. Vem então a figura da Madrasta que, no caso do rebelde reincidente e revoltoso da presente analogia, figuraria como o Fundamento da Lei. A verdadeira Madrasta não trata o enteado como filho, mas sim como enteado.

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  24. Para se verificar o tratamento dispensado pela Madrasta aos enteados basta ver algum conto de fada que logo irá entender. Concluindo, não se preocupe por não reconhecer os fundamentos da Lei como verdades absolutas, pois mais cedo ou mais tarde a Lei logo irá te abraçar com braços bem longos. Mas oriento-o a não reincidir pois senão os Fundamentos é que tomarão conta de si.

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  25. Meu Caro
    Obrigado pelos seus esclarecimentos, sempre muito úteis.
    Eu sou o tipo de pessoas que não sabe muito de nada, então tento compensar aprendendo um pouco de tudo.
    Recebi agora notificação que comentou o meu último post. Vou ver.

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  26. Quid, estes coments foram de Génio! mto e mto obrigado!VALEU, como dizem vcs Brasileiros!

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