O namoro
quinta-feira, abril 30
Memória 30/04/2005
LÓGICA INFANTIL
"As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida." Catarina - 9 anos
"Fico com dor de cabeça só de pensar nesse assunto. Sou muito pequena para pensar nesses problemas." Lina - 9 anos
"Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas." Eva - 8 anos
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/30/2009 01:28:00 da tarde
0
comments
quarta-feira, abril 29
terça-feira, abril 28
segunda-feira, abril 27
Maria Eugénia
Geni e o Zepelim/Chico Buarque
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/27/2009 08:04:00 da tarde
0
comments
domingo, abril 26
Portugal dos Pequeninos
Agora sim, aparecem gajas boas. (?) Não era nada disto!! Recomecemos…
Agora sim, vamos finalmente sair da “cepa torta”. Com o finalmente Santo Condestável entronizado, temos um astro guia a iluminar o nosso até agora negro porvir.
Melhor que isto, só mesmo o Cão na Casa Branca
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/26/2009 11:18:00 da manhã
2
comments
sábado, abril 25
O 1º Abril
Depois da volta habitual; Chança, Cunheira, Monte da Pedra, Aldeia da Mata, Flôr da Rosa, Crato e Alter, onde chegávamos depois das 8:00 horas, parávamos frente ao portão do colégio particular. Rapazes para um lado, raparigas para outro.
Mas nesse dia havia algo diferente no ar. No átrio das salas de aula, as funcionárias; Menina Teresa e Menina Antónia, ouviam um pequeno rádio onde não cantava o Mourão, o Artur Garcia, a Tonicha. Tocava coisas diferentes. Havia uma música ritmada que falava de fraternidade, de igualdade, de povo.
Acho que nos mandaram para casa a meio da manhã. E eu, miúdo de 14 anos, nem fazia ideia o quanto o meu mundo tinha mudado naquela madrugada.
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/25/2009 11:00:00 da manhã
0
comments
sexta-feira, abril 24
Talvez um dia, eu a copie.
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/24/2009 09:14:00 da tarde
1 comments
quinta-feira, abril 23
terça-feira, abril 21
Secos & Molhados
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/21/2009 03:28:00 da tarde
0
comments
Segunda-Feira de Páscoa na Ribeira de Seda
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/21/2009 02:15:00 da tarde
0
comments
Segunda-Feira de Páscoa na Ribeira de Seda
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/21/2009 02:09:00 da tarde
0
comments
segunda-feira, abril 20
Vida Local
.jpg)
Eduardo; Semedo; Mário Campos; Passinhas; Belo; Romão; Alexandre; Constantino; Fouto; entre outros...
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/20/2009 07:23:00 da tarde
8
comments
domingo, abril 19
Os Lobos Grandes
O meu bisavô Zé Ratinho era um homem pequeno de estatura, uma característica de que ele parecia não gostar muito. Então compensava esse aborrecido “handicap”, com um carácter destemido e uma imaginação muito fértil. Sempre que se aventurava pelos campos de noite, trazia histórias arrepiantes para contar de lutas com lobos ferozes e descomunais. Ao ponto se dizer que “fazia os lobos grandes”.
Um dia em que precisou de ir a Chança, a pé como era costume na época, quando voltava para Seda, armou-se uma enorme trovoada. Tinha duas hipóteses; ou seguia o caminho normal e levava com a tremenda borrasca, ou cortava caminho pela Barroca das Serpes, apesar de todos os perigos. A Barroca das Serpes, ainda hoje, é um lugar soturno. Naquela época, fins do Sec. XIX, quem por lá se aventurasse de noite, tornava-se certamente repasto das alcateias.
Ele decidiu-se pelo caminho mais curto, cuidando passar os perigos antes da noite acontecer. Ou por ter calculado mal o tempo, ou por influencia da enorme borrasca, o breu da noite deu-se quando estava mesmo no coração do perigo.
O concerto de sons na noite era aterrador. Sentiu-se seguido. A sensação de perigo, já tão sua conhecida, invadiu-lhe todo o corpo. Apressou o passo. Num momento em que os raios do luar romperam a abóboda de negras nuvens, viu-o a cortar-lhe a passagem. Era o maior lobo de que tinha memória. A fera mediu-o. Avançou. Primeiro lentamente, depois a mata-cavalos. Fez o salto, a enorme bocarra escancarada. O meu pobre bisavô, só teve tempo de esticar o braço. Enfiou a mão pela garganta do bruto, chegou ao outro lado, agarrou e puxou-lhe o rabo. E o lobo ficou virado das “avessas”.
- Só visto! Contava ele.
Posted by
A.Mello-Alter
at
4/19/2009 03:35:00 da tarde
4
comments