quinta-feira, dezembro 10

Ligado na TV

Gostei! Gostei de ver o “qui p’ro quo” entre a deputada, desta vez do PSD, Maria José Nogueira Pinto e o socialista Ricardo Gonçalves. A errática Baronesa da Linha, não gosta nada de ser contrariada, o que já lhe custou uns empurrões em Óbidos. Hábitos das senhoras bem do Salazarismo.

Desta vez, resolveu chamar palhaço, com todas as letras ao deputado do Partido Socialista. O senhor, deputado de 5ª categoria, ainda tentou identificar o insulto com sentido de humor, característica dos seres inteligentes. Mas não convenceu, coitado.

Se tivesse alguma agilidade mental, o que não é necessário para ser Deputado da Nação, teria explicado á excelsa senhora Nogueira Pinto, que o universo circense é muito variado. Tem palhaços, malabaristas, trapezista, leões, tigres, cavalos, etc. Há até circos que têm cabras.

Não sei se da Linha de Cascais…

3 comentários:

  1. Terra de Fenómenos
    O Entroncamento além centro ferroviário nacional foi uma terra onde se sucederam os Fenómenos.
    Manuel Alegre num jantar com apoiantes seus, e, já em campanha, alertou para a união dos portugueses e da esquerda...
    Não será demais recordar que as divisões na esquerda foram sempre provocadas pelo Partido Socialista, antes e depois do 25 de Abril. Esta situação, em todos os aspectos, a que chegou Portugal não pode ficar imune o PS. Poderão não ser todos os militantes socialistas e nisso quero acreditar. Mas os seus dirigentes não podem sacudir a água do capote. Toda esta situação tem a sua espinha dorsal nas políticas desenvolvidas pelo PS. Quem sempre desuniu, quem sempre anda aos zigue zagues, não pode merecer agora crédito para uma união de confiança!
    Mas não é só em Portugal. Os outros Partidos europeus do chamado "socialismo democrático", (como se o socialismo não fosse democrático por inerência) levaram a europa e o mundo à crise que se vive! Capitalismo em crise.
    A primeira coisa que Manuel Alegre devia fazer era limpar a imagem deste "democrático socialismo", agindo internamente, demarcando-se de toda a política interna e internacional que levou a esta crise nacional e mundial. Não pode continuar a ignorar que O VENTO NADA LHE DIZ, NEM LHE TRÁS NOTICIAS DO SEU PAÍS. Unir para re-voltar a desunir não tem cabimento. Para alterar esta situação só se pode fazer com o rompimento das políticas com que sempre Manuel Alegre foi concordando. Apesar de quando em vez andar nesse zigue zague para dar a impressão ser de outro Partido Socialista.
    Ou somos e queremos uma verdadeira conjugação das forças de esquerda. Ou não vamos a lado nenhum como já devia saber Manuel Alegre.
    Quando forem consequentes políticamente, estarei em primeiro lugar a aplaudir e a contribuir de corpo e alma.
    Nesta altura só iria ao Entroncamento para apanhar o combóio de uma mudança!
    A.A.

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  2. Bom Exemplo
    A troca dos “mimos” entre a Senhora Deputada do PSD e o Senhor Deputado do PS revelam-nos o actual estado da saúde política que o país atravessa. Os efeitos desta doença tem vindo de há muito a fazer passar a maioria dos portugueses por um ataque de anemia e asfixia financeira, por uma perigosa depressão económica, e, por um arriscado ameaçador aborto social. Os Deputados dos Partidos que trocaram entre si esses “mimos” não deverão estar a sofrer de um ataque de amnésia, julgo eu, para não saber ou desconhecerem que a actual e difícil situação do país tem as suas assinaturas. Não é que ambos sempre subscreveram as causas da governação e repartem essas suas responsabilidades pelo que também são seus co-autores?
    Este irmãos gémeos da política nacional deixaram o país e a maioria dos portugueses chegar a um estado tal, tão crítico, sentindo-se incapazes de encontrar outro bom caminho, resolvem entornar o copo de cristal (para eles) que os sacia na Casa da Democracia. Então os dois lá se vão brindando, a um de Palhaço e a outro de se Vender só para ser Deputado. Eis senão, nesta época das concorridas “faces ocultas”, reparamos que estas duas faces da mesma moeda, cunhada por eles, já circula na “distinta” linha de Estoril-Cascais o que nem sempre acontecia com essa verborreia! Quanto às suas responsabilidades governativas eu sou dos não tenho dúvidas.
    Antes da doença desta família se ter espalhado a mesma dormia embalada num sono de ficção e num país irreal. Talvez nunca sonhassem vir a viver este actual alvoroço ...
    Imaginemos agora se um dia estes irmãos tivessem de justificar as causas de todos os males, dos quais não se podem isentar, talvez os vejamos a andar à estalada!
    Como bom português, que me esforço por ser, desejo-lhes as melhoras. Isso só poderá acontecer mudando de medicação. Acreditem que os portugueses e o país não perdiam nada!
    Como o diálogo de Suas Excelências era sobre a saúde, obrigam-me a reconhecer que o vossa doença chegou a um ponto em que as vacinas já não actuam... Isto, apesar de não ser nenhum doutor licenciado em medicina, leis, história, economia ou finanças!...
    Apenas tenho a licenciatura da escola da vida!
    A. A.

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  3. Não haverá engano?
    Na cidade, sede de distrito de Portalegre, pacata, de gente ordeira e obediente, aconteceu uma monumental vaia ao senhor Primeiro Ministro de Portugal!
    Deve haver engano disse para comigo. Só acreditei porque as televisões desta vez não esconderam e mostraram estar ao serviço da informação pública!
    Temos assistido, no nosso distrito, ao longo dos anos a encerramento de fábricas de lanificios, de rolhas e cortiças, de lacticinios, tomates, de componentes para automóveis, de escolas, de centros de saúde, de muitos departamentos oficiais e tudo decorre dentro da maior pacatêz e obediência condizente com a boa maneira do nosso Povo.
    Então agora só porque o senhor Primeiro Ministro chega atrazado quarenta e cinco minutos é "brindado" com uma monumental vaia? Não poderia o senhor Primeiro Ministro ter o seu relógio parado ou atrazado só para estar a par do atrazo em que nos encontramos?
    Ou terá sido só o efeito da chuva? Se foi, ou é, é caso para estranhar já que o nosso distrito há muitos anos vem metendo muita água, perdendo peso no seu desenvolvimento, e, nunca se viu uma reacção assim.
    Por isso termino conforme intítulo: Não haverá engano?
    A.A.

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