O que resta hoje deste castelo é apenas uma cerca urbana com troços de muralha que unem cubelos, mas estes vestígios contam uma história de muitos séculos, decorrida no período romano e muçulmano. Em 1160, D. Afonso Henriques conquistou a povoação - então baptizada como Arminho - aos mouros e doou o castelo aos Templários. Este manteve-se intacto até 1970, data da derrocada de um troço da muralha e parte de um cubelo. (Imóvel de Interesse Nacional)
Da muralha que ruiu há quase quarenta anos, já muitas pedras se terão perdido. É assim este país, vai-se deixando tudo para “as calendas gregas”. Agora a reparação da muralha fazia parte do programa da CDU e se o fizeram, é porque têm algum poder para pôr as coisas a andar.
Acho muito bem que faça parte do programa da CDU. Agora se vão conseguir fazer alguma coisa em relação a isso é que tenho algumas dúvidas. O imóvel é Património Classificado, logo está à tutela do IGESPAR. Devem começar a insistir com este Instituto através da Direccção Regional de Cultura do Alentejo. Sem pressão não vão conseguir grande coisa e sem esquecer que a Câmara Municipal também deverá fazer parte deste processo, com eles envolvidos poderão ter o trabalho facilitado (ou não)!
ResponderEliminarAgora chama-se IGESPAR? Estas coisas estão sempre a mudar de nome.
ResponderEliminarAinda bem que não é fácil mexer neste património classificado. A não ser assim, todos os monumentos já tinham á frente um painel de azulejos e uma retunda. Dessas obras que dão muito dinheiro aos patos-bravos, presidentes de câmara e partidos que os escolhem.
Mas, pelo que conheço do Presidente da Junta, estou convencido que se ele o incluiu no programa eleitoral, é porque sabe que o pode cumprir.