“O medo mora comigo, o medo mora comigo, mas só o medo, mas só o medo. E cedo porque me embala, e cedo porque me embala, num vai e vem de solidão, é com silêncio que fala, é com silêncio que fala.”
Não sei de quem é este excerto de texto, mas parece muito Pedro Homem de Mello. Eu fico sempre estarrecido com a capacidade que têm os poetas de dizerem quase tudo em quase nada.
O medo é um sentimento terrível. Foi explorado desde sempre pelas religiões ou outros ideais totalitários. Nós temos o exemplo do medo de não ganhar o céu da religião católica.
Mas tanto em religião como na vida a sério, o medo sempre é filho da ignorância.
Pensem nisso.
"O medo sempre é filho da ignorância" que frase extraordinária, nem é preciso comentar nada.
ResponderEliminarBom, eu de vez em quando também tenho frases boas.
ResponderEliminarA luta contra a ignorância exige elementos muito superiores aos utilizados numa simples guerra. São necessários: teoria, estratégia e prática. A teoria resume-se em fomentação e investimentos maciços, urgentes e pesados em educação de qualidade. A estratégia, numa metodologia sem limites regionais, mas de forma globalizada, irrestrita e abrangente, utilizando-se de todos os recursos disponíveis, tanto materiais quanto humanos. A prática, no aperfeiçoamento e aplicação dos dispositivos legais já existentes e de forma imediata, visando à coibição e o alastramento de irregularidades que sejam verificadas dentro da matéria específica, em especial quando se trata da coisa pública.
ResponderEliminarMeu Caro
ResponderEliminarE quando os ignorantes atingem um tal grau, que não têm conciência de que o são?
Luís
Quis, a luta contra a ignorância é uma batalha infrutífera, torna-se cansativo tentar explicar a quem não entende que, quando não se tem mais nada, tem-se pelo menos o direito de!!!! Quando se fala de ignorância é bom que se ressalve a palavra Humanos, nem todos temos o discernimento para avaliar onde acaba o conhecimento e começa e ignorância.
ResponderEliminarQuando ainda alguns pensam que vivemos na idade média, onde uma luz no escuro se tornava uma caça ás bruxas, é dificil explicar a certas mentes que têm que voltar á escola primária para aprender o básico: o respeito pelo próximo, a tolerância e o deixar de lado mesquinhices, que realmente não nos favorecem, a nós Humanos. Vivemos no Séc. XXI, ainda que alguns de nós ainda não tenham reparado estamos no Séc da Luz a escuridão já acabou á muito tempo e essa sim, é que nos trazia o medo.
ResponderEliminarEu não posso opinar em razão de carecer de maiores detalhes. Cada caso é um caso.
ResponderEliminarEstou só a falar da Humanidade em geral, temos guerras que não se compreendem, onde impera a ignorância e o medo, passa-se fome em países ricos, onde impera a ditadura e o medo, enfim na generalidade dos casos que ocorrem no mundo hoje em dia está patente a ignorância e o medo, só isso.
ResponderEliminarNem sempre o medo é filho da ignorância. Fez ontem 73 anos (19/8/1936) que foi assassinado,nos
ResponderEliminararrredores de Granada um dos maiores poetas de Espanha de todos os tempos- Frederico Garcia Lorca -.Ele não tinha medo nem era ignorante.Afinal aqueles que o mataram é que tinham medo- não das suas armas, que não possuía, mas das suas palavras e sobretudo da
sua poesia, cuja actualidade é impressionante.
Não posso comentar.
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ResponderEliminarNão concordo nada contigo. Uma coisa é ser ignorante, outra é ter medo de o ser. Quem nunca teve medo? Ou eu sou muito medrosa…
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