terça-feira, setembro 20

Ventanias


Trago o vento nas palavras
Palavras que não são minhas
Que como ervas daninhas
Nascem espontâneas e bravas

Umas de raiva e compridas
Pintadas de preto e dor
Há as que passam calor
Breves, quentes e sentidas

Fujo sempre da nortada
Que chega fundo, enregela
Mal fica a noite serrada

Sou guardião, sentinela
Do sossego da manada
Até ao raiar da estrela

(Joaquim Carrapato)

Dia A Dia

Bom Dia, dia lindo
Sinto que estou de volta ao meu melhor registo
Já tenho vontade de vir aqui e escrever sem rumo
Vogar ao sabor da imagens que se me formam na cabeça
E assim que sempre gostei de escrever, descomprometido
Sem ter nenhum trunfo escondido na manga, jogar limpo

Sei que já estou pronto a escrever uma "crónica de dizer nada", meu amor