"O Município de Alter do Chão, pela sua forte ligação ao cavalo AR, não poderia deixar de se associar a esta iniciativa, sendo, neste momento, a única entidade portuguesa que integra o projecto.
O Equustur faz parte do programa Interreg IV e pretende contribuir para o ordenamento, coesão e dinamização dos serviços relacionados com o mundo equestre.
Um dos aspectos chave deste projecto é o desenvolvimento de um produto turístico equestre sustentável, com vista a preservar e recuperar espaços naturais com caminhos transitáveis para os cavalos.·
A Câmara Municipal, bem com os restantes sócios, define e desenha uma Rota de Turismo Equestre que se adapte à sua região.
Alter do Chão é um Concelho de tradição equestre, onde o Cavalo é já uma referência, por isso, esta associação faz todo o sentido."
Agora vem a vontade de rir: a Câmara como sócio fundador da Fundação Alter Real (que está actualmente falida), ainda não fez absolutamente nada para integrar a imagem da Coudelaria no meio turístico de Alter do Chão, "terra de tradição equestre" onde? Alguém vê cavalos na vila, os visitantes da Coudelaria por acaso sabem onde fica Alter do Chão? Mais: desde que o Serviço Nacional Coudélico passou a Fundação Alter Real, já faltou dinheiro para vencimentos (coisa nunca antes vista) a Câmara por um acaso teve conhecimento disso? Qual forte ligação ao cavalo AR, a coudelaria está falida, nenhum Ministério lhe quer pegar, despediram funcionários que faziam falta, para depois contratarem gente que não entende do seu ofício, assim se gasta o dinheiro.
Tive curiosidade em assistir a uma visita guiada, desde o principio e ver o que a Coudelaria tem para oferecer aos visitantes, bem que desastre! Há uns tempos atrás ainda se faziam por lá uns espectáculos com graça, os equitadores faziam demonstrações e o espectáculo era muito bonito de se ver, era falado por muitos visitantes, agora, 2 ou 3 estudantes da escola agrícola bamboleiam-se com os cavalos pelo picadeiro sem qualquer coordenação e falam, falam, é aborrecido, quando entrei não havia lugar para estar, quando saí não havia ninguém, tinha morrido tudo de tédio, logo de seguida o museu dos coches, interessante, depois visitar as cavalariças, sim os estábulos (como se nunca ninguém tivesse visto cavalos em boxes e por fim o museu, que seca, muito bonito mas aborrecido; a única coisa que realmente valeu a pena foi o espectáculo de falcoaria e isso graças, não só aos próprios animais que são magníficos, mas também graças á experiência, dedicação e simpatia do seu tratador. Por lá podem-se também fazer uns "passeios" a cavalo, ou seja, pagando 25 euros, pode andar à roda no picadeiro com o cavalo 25 minutos, ridículo.
Bem, no fim mesmo de tudo, tinha fome e sede, pois é, não havia nada! Não há um café, um restaurante, nada! Ah, há uma máquina de café e uma máquina de sumos, chocolates e batatas fritas, até a loja de souvenirs só abre depois da visita toda, ou seja, se nos quisermos ir embora mais cedo e levar uma recordação, não podemos.
Além da falta do restaurante, se uma família quiser ir até à Coudelaria e fazer um lanchinho, terá que ser no chão, pois não há um sítio fresco, umas mesitas de pedra ou madeira, nada para nos sentarmos a descansar.
Tantos investimentos, tanta casa fechada não se sabe muito bem para quê.
A Câmara de Alter nem sabe onde fica a Coudelaria!
(fantasma)
Fantástico o teu comentário.
ResponderEliminaracredito que seja tal como o descreves
nem imaginas quantos milhões foram gastos naquela coudelaria
quando estive no colégio recordo a ligação da coudelaria a vila, todos os dias as charretes passavam por ali, recordo de observar a elegancia dos cavalos, altivos na sua missão,
á anos que nada vejo, aliás no mundo equestre a coudelaria é referenciada como algo mediocre, apenas para se enterrar dinheiro, as coisa do Estado são mesmo assim não há responsabilidades, o que lamento é que esta coisa do Estado somos nós, mas alguns mediocres, porque são mediocres, chicos espertos, dominam a seu belo prazer, quais pavões! é notável
á tempos estive num "workshop" ?? de uma universidade, que me pareceu uma forma de financiar aquela universidade , mas fiquei a saber que já tinho sido gastos 25 milhões € na coudelaria, isto foi a 2 anos atrás, pode-se acrescentar mais uns trocos...
isto é bem a imagem do País,
eu gostava de dizer que o nosso País tem condições extraordinárias , climáticas e mesmo de sociedade,tolerante, e de um acerta liberdade, conheço outros País em que as regras são muito mais apertadas, aborrecidas, e, nota-se um maior controlo, nalgums matérias mais evoluidos, na simplicidade de procedimentos,
dou-te um exemplo, aqui tens um fiscal, um engenheiro, aquilo que seja, que fiscaliza, que permite, que autoriza, um gajo qualquer, tem todo este poder, é uma figura importante, mas isto é o primeiro passo para a corrupção, e tudo isto apenas o é permitindo pela ausencia de processos simples, bem sei, todos sabemos que o simples é estadio mais próximo da intelegencia, o que teoricamente nos distingue
aqui a regra é desconfiança,
PPP
A minha opinião é absolutamente contrária: o nosso país não nenhum potencial turistíco: o clima é desagradavel devido à incertitude e aos ventos, o terrenos é paupérrimo, as afababilidadde das pessoas é treta e por aí fora. O que nos poderá distinguir é a especilaização e para isso são necessários muitos e honestos recursos humanos. Não me parece ser essa uma politica nacional e muitro menos regional. Portanto cada um há-de continuar a abotoar-se à sua maneira, fazendo omemos possovel e com o menor esforço mas ganhando(?)o mais possivel e tendo as maiores benessses que conseguir. E assim se vai perpectuando uma forma de vida que já vem da corte do Rei D. Diniz, pelo menos.Portanto a Coudelaria de Alter é uma joía desse paradigma tão português.
ResponderEliminarZDE
A situação descrita aqui por "Fantasma" obriga-nos a pensar. A ser verdade, eu não vejo senão razões para a classificar de péssima demais para a imagem não só da Coudelaria, como do concelho. Depois a quem exigir todas as responsabilidades por essa situação? Sim. Porque tem de existir alguém responsável. É a Administração da Fundação Alter Real? A Câmara Municipal? O Ministério da Agricultura? Das Obras Públicas? Da Educação? Da Cultura? Ao 1º Ministro?
ResponderEliminarAlguém tem de ser responsável por zelar e fazer zelar pelo investimento ali feito de milhões de euros, que é dinheiro de todos nós.
Depois admiramo-nos de ouvir os mais idosos e aqueles que durante dezenas de anos foram funcionários quando nos demonstram o seu amor pela Coudelaria. Agora revelam-nos a sua tristeza e o seu desgosto. Têm carradas de razão.
A Coudelaria foi sempre a jóia da coroa do concelho!!! Vai agora ser a sua vergonha?
A.A.
Em meados dos anos 90 do século passado tudo se preparava para a privatização da Coudelaria. A sua passagem para o Sector Privado, travada "in-extremis" pela mudança de Governo entretanto verificada, implicou fortes investimentos por parte do novo Governo e a construção de algumas infraestruturas das quais uma via de acesso (variante da IC 13) que a coloca numa rota turística do norte alentejano com inegável interesse.
ResponderEliminarA modalidade de gestão escolhida pelo Estado para o seu desenvolvimento futuro (Fundação) enquanto unidade turística não só no âmbito da arte equestre com na criação e preservação do cavalo Lusitano, com a participação do poder local e a parceria de privados parecia ser a forma de alargar a colaboração de todos os Sectores numa actividade que interessa manter.
O bota-abaixismo que se infere dos comentários anteriores não resolve qualquer problema nem há
soluções milagrosas para estes assuntos. A actual crise não ajuda de momento a uma solução rápida mas na história dos mais de 250 anos da Coudelaria, A Instituição já passou por momentos bem mais difíceis e conseguiu superá-los. Agora também conseguirá! Não há male que sempre dure..
...Nem há bem que nunca acabe.
ResponderEliminarEra muito bom acabarem alguns hábitos e poderes instalados... ZDE
sobre o penultimo comentário é preciso perceber que os botas abaixo são apueles que investiram 25 milhões € e deixam a coisa numa crise , os bota abaixo são exactamente aqueles que desculpabelizam tais factos incutido ao outros que pretendem o apuramento de responsabilidades ou que denunciam esta vergonhas de desperdicio !
ResponderEliminarporque no meio disto apenas podem haver irresponsabilidade, corrupcção, seja qual for a sua classificação passiva ou activa, esquecer e olhar em frente é efectivamente um acto de cobardia , que o Sr ou Sra do penultimo comentário quer branquear , tem vergonha pá, abre os olhos
quanto a actual crise aposto que não a entendes falas aquilo que te vende, actual crise , a mundial pouco nos afectou , apenas afectou os país que exportam , nós pouco exportamos , a actual crise tem anos, muito , gostaria que tivesse um espirito mais critic e fosses mais instruido para perceberes o mundo que te rodeia
PPP
Se o senhor PPP sabe tanta coisa sobre irresponsabilidade e corrupção porque não denuncia? Eu sou pouco instruido e não sei do que falo. Provavelmente a Coudelaria nem esteve para ser privatizada.É invenção minha. Se a gestão enquanto pública correu mal e com a Fundação tambem não corre bem então o que se passa?Dá para investigar.
ResponderEliminarEssa da crise nos ter afectado pouco é uma teoria
pelo menos curiosa e de grande espírito inovador.
Ainda não ouvi essa ao Professor Louçã.
Que a crise tem muitos anos é verdade. Tem cerca de 200 se recuarmos a 1820 e mais de 400 se andarmos um pouco mais para trás até 1580.
A não ser que eu esteja a falar de Portugal e o senhor de outro paraíso no Planeta Terra onde a crise não se fez sentir.Esse tenho pena de não conhecer.
quem vive noutra país é V.Exa,
ResponderEliminare fique já sabendo que não sou bufo. apenas procuro um país capaz, e com opiniões como a de V.Exa não vamos lá.
no caso da coudelaria, gastou-se alguns milhões devem ser tostões, aceita-se um " correu mal " e ficamos assim,
foi tudo bem feito, mas correu mal, paciência, responsabilidade , corrupcção, claro que não apenas correu mal, o minimo que se exige, a esta gente que gere a coisa pública, é transparência, deviam ter orgulho em fazer bem, deveriam ter um pouco de dignidade, que isto começa a ter contronos vergonhosos
quanto a crise , repare , que Portugal foi dos país menos afectados pela mesma , decreceu 2,7 % enquanto os outros tiveram valores superiores a 4%, consegue me explicar ? talvez pelo grande capacidade produtiva, organizativa todas essas coisas que nos coloca habitualmente no Guiness
esclareço já que a previsão é de um crescimento de 0,7 % , deve ler que comparativamente a 2008 , continuam 2 % negativo, não esqueça
talvez saiba que durante esta decada a economia portuguesa cresceu em média 1 % ao ano, fantastico, e sabe qual é a média do defice ? e da divida publica e privada ?
sabe o que é riqueza ? sabe que mais de 6 milhões de portugueses dependem do estado ?, mas que crise Sr? mas afinal vive aonde ?
aindaão não percebeu o nosso emprobecimento , suave mas implacável,
acha que devemos ficar por um correu mal?
V.Exa está parvo?
ah para que saiba eu sou apolitico , observo , e construo a minha opinião , nem socrates, nem loução ou quem quer que seja me criam ilusões , são mentirosos e incompetentes , veja o estado da coisa, que passou a ser do dominio publico porque á muito que é conhecida
tenha um espirito critico e abra os olhos
PPP
permita, ainda, apenas mais um pequeno pormenor
ResponderEliminarsabia que o seu camarada Guterres, apresentou a assembleia da republica o valor de 83 milhões de € para a contrução dos estadios de futebol, valor esse que seria suportado pelo Estado (todos nós) sabe qual foi o valor real ?
superior a mil milhões !!! mais de 10 vezes mais!
sabe porquê ? correu mal
quer mais exemplo concretos, que correram mal ?
PPP
O "camarada Guterres" como o senhor diz foi foi o culpado pela construção dos estádios de futebol
ResponderEliminare pela derrapagem financeira que se verificou.
Que eu me recorde o "camarada Guterres" nunca governou com uma maioria na Assembleia da República. Onde estaria então a maioria desse tempo e porque não travou esse encargo desastroso
para o nosso País. Provavelmente as Nações Unidas
não conheciam essa faceta do homem. Se essa informação sobre os estádios de futebol tivesse chegado a tempo ao Secretário Geral da ONU, Guterres não seria hoje Alto Comissário para os Desalojados, lugar para que foi nomeado por concurso.