Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "E Alter? Como é?"
coloco à consideração do moderador, colocar o seguinte conteúdo como ponto central de discussão.
Bem, há dias li neste bolg qualquer coisa sobre subverter a ordem, para procurar uma vida melhor. Falava-se que o poder é conservador, verifique-se o caso do PSD a desintegração que se assiste mas na verdade o que pretendo trazer à meditação tem a ver com este estado de alma doentio, não encontro outra expressão, ora veja-se, a degradação do nível de vida, um facto. Valide-se a geração anterior que teve, por decisão própria todos os benefícios, saúde, estudos, reformas, fantástico! Acessíveis, gratuitas e na melhor performance, no que respeita a reforma muita gente a obteve em tenra idade e chorudas, comparativamente a nós actual geração, e futura geração que temos?
Digam -lá. Ensino? Paguem-se as propinas. Saúde? Paguem-se as taxas moderadoras. Reformas? 70, 60 % do vencimento! Mais anos para a obter e depois meus caros, aquela geração, egoísta, invoca, inventa aquela coisa de direito adquiridos, INTOCÁVEL!
Ela bem sabia que tal sistema era impraticável, no tempo, apenas adquada ao seu tempo, mas sabia que o ónus pertencia as gerações futuras, a nossa e as próximas. O que se questiona
a esta geração actual, como o permitem? Discutindo sobre Alqueva? Sobre a câmara providenciar um autocarro? (quanto medíocre ideia) mas afinal o que vale esta geração? Nada, aguarda um bom vencimento? Uma boa posição? Um cargo político? Quanta ilusão!
como lamento! Esta geração desempenha um papel medíocre! Concluo! Pelo facto de aceitar a desonestidade que aquela criou! Sem discutir, sem questionar a ordem, mas afinal o que é esta coisa de direitos adquiridos. Não nos esquecemos daquelas pensões medir ocre de sobrevivência que atribuíram, também.
João Tiago
Aldeia-da-Mata
Nota: De acordo com o solicitado aqui deixo as reflecções do sr João Tiago. Parecem-me um pouco confusas, talvez devido ao método de escrita e a não estar habituado a escrever para um blog. Mas a ideia base é perceptível. Obrigado pela sua colaboração e esperamos que continue.
Moderador
ResponderEliminarEfectivamente esta foi a primeira vez que escrevi para um blog.
Supreendido que a escrita para um blog obdeça a uma certa parametrização, se assim é , apresento desde já a minha discordância, sempre entendi que o estilo de escrita é algo individual , onde se reflecte muitos dos traços de cada um , por isso facilmente associamos um estilo a um certo individuo,
numa outra perpectiva sempre entendi que esta coisa dos blog´s é um espaço de liberdade de informação actual, parametriza-lo será concerteza contraditório.
lamento que o meu escrito seja confuso tentarei ser mais claro no futuro, mas deixa-me dizer-te que a transcrição que fizes-te aumentou essa confusão ao obtares por paragrafos de maior dimensão, na verdade tratando-se de um assunto colocado a discusão tentei usar pequenas frase , aqui e ali com um pouco mais de conteudo, para que a ideia de cada um seja a mais genuina
resumido a ideia de discusão:
--- A forma abusiva como um determinada geração se protegeu
--- como aceitar , no momento actual, os chamados "direitos Adquiridos"
--- qual a razão que esta geração nada diz, nada faz
sem esquecer,
" a qualidade de vida degrada-se "
" questionar a ordem, como forma de procura de melhores condições de vida "
João Tiago
Aldeia da Mata
Meu Caro
ResponderEliminarProvavelmente a dificuldade terá sido minha. As minhas desculpas.
Realmente a escrita num blog obedece a algumas regras. Deve usar-se o mínimo de palavras possível e não nos dispersarmos muito por vários itens. Os leitores não resistem a muito texto.
Mas as ideias estavam explicitas de modo a não comprometer a edição.
Espero novas colaborações sobre tudo o que lhe aprouver escrever. Este espaço é totalmente livre.
Também, em vez de escrever nos coments, pode enviar os textos para o mail do blog:
a.mello.alter@gmail.com/
João Tiago
ResponderEliminarPrometido!
essa questão de uma geração que se promoveu, e criou regras extraordinárias de regalias, que numa análise primeira eram insustentáveis, acontecem em Portugal finais de 80 e decada de 90, provavelmente consequência do volume de dinheiro que chegavam a Portugal provenientes de Bruxelas. é possivel que tal tenha acontecido pela Europa decadas antes , 60, 70,80, etc. sabido que durante "2000´s" tem existindo correcções um pouco por todos os País Europeus, exceptos talvez Suecia e Noruega que tem uma filosofia bem != (diferente) do resto da Europa a primeira taxa substancialmente a riqueza e distribui por baixo, a segunda pela sua riqueza natural (Petroleo) criou o maior fundo financeiro para as proximas gerações.
Por aqui a coisa é bem !=
O direitos adquiridos são sem duvida o fulcro da questão, até se poderia entender , enfim , que se julgava a possibilidade de um constante crescimento economico, e que a coisa se aguentaria !! enfim.... mas depois de todos os acontecimentos , manter a posição , é realmente desonestidade ! contudo é o poder politico que deve decidir, ok! direitos adquiridos!!! então que se tribute fortemente, que se congele! e tal como a Suécia se distribuia por baixo, parece-me que o pior de um País, e em particular num país pequeno como o nosso, carregado de história, é o desequilibrio social.
esse desequilibrio é responsável pela maioria dos problemas sociais que enfrentamos, em particular o envelhecimento, um dos principais.
quanto a esta geração nada dizer, o assistir pavida e serena, é de facto preocupante, hoje num mundo plano, que viaja a velocidade dos electrões , a informação, essencial á necessaria mudança de mentalidade , flui e deveria influenciar-nos, aparentemente continuamos preocupados com o "status" ainda que ficticio, em vez de nos preocupar-mos com um verdadeiro bem-estar, diria mesmo em sermos felizes, não!!! apenas passividade
é preciso um espirito critico, tal como se disse subverter a ordem , é preciso abanar, e tal como dizes não viver para um bom vencimento, para um cargo politico, esta malta tem que questionar, não ter medo, e, há medo do estado,
os teus pontos de discusão permitem desenvolver esse tipo de comportamento, esperando por outra contribuições
discordo de A.A quando fala que uns se esforçaram e como habitualmente outros se aproveitaram, a questão não me parece particular parece-me, que se pretendia comentar, discutir, uma questão politica de âmbito geral não abstrata , existe de facto
Jim
Amigo João Tiago
ResponderEliminarTalvez não tenha sido abusiva a forma como uma determinada geração se protegeu. Ela deve ter actuado, penso eu, para consolidar um melhor futuro ás futuras gerações. Essas condições exigiram-lhes sacrifícios e firmeza de convicções.
Aceitar-se hoje os direitos adquiridos, penso eu também, deverá ser lutar hoje para os manter e transmitir as gerações futuras. Essa luta cabe-nos a todos. Aos idosos que merecem uma velhice digna e aos jovens que têm a obrigação, ou o dever, de alterar aquilo que vejam não os proteger a si e aos que os irão seguir-lhes.
Qual a razão que esta actual geração nada diz e nada faz, continuo eu a pensar, deverá em parte terem-se deixado "formatar" em modelos de sociedade que não podem ter um bom futuro. Tal como o Presente já o demonstra. Como alterar isso? Não será como muitos dizem, o "futuro a Deus pertence". É com a alteração do sistema que os próprios jovens têm vindo a consentir e deixar consolidar.
A qualidade de vida degrada-se. Pois é. Vai continuar a degradar-se enquanto o modelo implantado continuar a prevalecer.
Questionar a ordem como forma de melhores condições de vida. Ela faz-se de muitas maneiras e a principal é confrontar os detentores do Poder, que muitos de nós lhe entregamos, quantas vezes sem pensar.
Pensar é uma Luta e essa não dá assim tanto trabalho fazê-la. A questão é termos a vontade de pensar e agir dentro desta democracia, combatendo a ilegalidade que deixamos proliferar!
Muito obrigado por entrar neste apetecível convívio que se está a tornar o Crónicas do Planalto.
A.A.
Lamento o pouco interesse emprestado ao desafio que lancei, é pena, por se tratar de um facto histórico, sobre o qual valeria pena um debate sério, de forma a uma melhor informação, porque tais erros, devem ser divulgados, para que se evitem no futuro, um outro facto para o qual chama atenção tem a ver com a verdade , porque apenas com esta poderemos ultrapassar os problemas.
ResponderEliminarNota:
ao moderador para tua correcção:) e edição se o entenderes
aproveito e lanço um segundo desafio.
assistimos á tão falada desertificação do interior concelhos como o Crato e Alter estão cada vez com menos gente +/- 4000 individuos, sendo a sua maioria pessoas não activas.
Que futuro tem estes concelhos?
Faz sentido que concelhos limitrofes como estes tenham toda uma estrutura humana, fisica ( equipamentos), técnica, para tão poucas pessoas?
deverão as camaras gastar a maioria do seus orçamentos com o funcionários?
deverão ser tão empregadoras?
não será esse tipo de atitude um erro de consequências drásticas no futuro ?
muitos serviços não deveriam ser partilhados?
( reduzindo-se os custos)
não deveriam ter estratégias conjuntas de desenvolvimento?
( visibilidade, turismo, formação, incentivos, etc.)
e se as mais diversas câmaras desenvolvem-se estratégias de cooperação, objectiva , criando redes de interesse que permetissem o apoio á sua economia, e incentiva-se a instalação de novas formas de economia?
não iria melhorar a qualidade de vida?
é possivel melhorar a qualidade de vida, sem uma melhor economia, sem mais riqueza ?
João Tiago
Aldeia da Mata
Amigo
ResponderEliminarComo é que o "salvador" Turismo pode ser a tábua de salvação do Crato e Alter e até de outros concelhos do Distrito? Falemos dos nossos concelhos.
Reparemos nisto:
Ainda há uns anos atrás e não são assim tantos, para os mais novos como eu terem esse conhecimento, se lembrarem e afirmar que nem o Crato e Alter disponham de tantas Unidades Hoteleiras de Turismo, como hoje. Não fixa população. Os que vêm é de passagem e por um ou dois dias. Portanto a fonte da solução não é o "salvador" Turismo.
O Turismo poderá ser uma parte para o nosso desenvolvimento desejado. Mas não é tudo. A principal base do desenvolvimento continuará a ser o aproveitamento dos solos. A desertificação dos campos leva à desertificação dos concelhos, ao seu empobrecimento e à dependência dos produtos que importamos! Os concelhos podem ter das melhores infraestruturas para qualquer prática. Mas depois não temos gente, não temos agricultura, indústria, comércio e economia própria. Nem o país beneficia com isso. Enquanto continuarmos na mesma senda só no resta um Milagre. Mas estes já não acontecem, desde que eu sou gente. O Crato de há uns anos tem tido grandes investimentos em festas, mas que benefícios lhe trouxe? É uma coisa efémera. Acabaram as festas acabou-se tudo. Aumentou a sua população, o seu nível de vida? Fixou indústria, comércio? Reforçou a sua economia?
O problema é mais profundo. Os governantes sabem. Sabem que têm de obedecer ao sistema político aonde meteram o nosso país por razões que eles sabem. Alguns de nós agora também já sabemos. Nessa altura perguntaram a alguém? Não.
Olhe Amigo: eu não tenho culpa e cá estou a sofrer, tal como milhares de nossos patrícios e compatriotas!
Oxalá me engane, mas não virá longe o dia em que os nossos concelhos também atribuam uma quantia monetária ao nascimento de uma criança. Isso já acontece em muitos concelhos do país, há anos. Mas não resolveu o assunto e não vai resolver. Sabe, esta e outras graves situações é comparada a uma pessoa comprar uma pastilha elástica para mastigar e se entreter a ver passar o tempo!!!
A.A.