segunda-feira, julho 30

ANÃOZINHO DE(O) JARDIM

Eu tenho pouco respeito pela classe política. Salvo raras excepções, é claro.
Certamente Luís Marques Mendes, é um dos mais desprezíveis que conheço.
Ele, que no ano passado nem foi convidado para a “palhaçada” do Chão da Lagoa, este ano foi autorizado a ir “beijar o cu” de Alberto João.
O Bokassa da Madeira continua a manobrar os “fantoches”.


domingo, julho 29

SENSAÇÃO DE NOJO

Jaime Nogueira Pinto, um dos raros portugueses que não tem vergonha de se assumir como fascista, acaba de lançar um livro intitulado; António de Oliveira Salazar - O Outro Retrato.
Obviamente que não li. Certamente sentiria asco ao segurar nas mãos semelhante estrume. Mas ouvi uns ecos.
A nossa sociedade subdesenvolvida, ainda é muito atreita a actos considerados porcos, tais como escarrar no chão e divulgar este tipo de trampa.
Sustenta o Sr. N. Pinto, (N de nojento), que a ditadura só é responsável por sessenta mortes durante os quarenta e oito anos.
Coisa que até seria patético rebater;

MUEDA – MOÇAMBIQUE 16/06/1960
Depois, sem mais uma palavra, mandou a policia amarrar as mãos daqueles que estavam à parte, e a polícia começou a bater-lhes. Eu estava ao pé. Vi tudo. Quando o povo viu o que estava a acontecer, começou a manifestar-se contra os portugueses, e os portugueses limitaram-se a mandar avançar os camiões da polícia para lá meter os presos. Contra isto continuaram as manifestações. Nesse momento a tropa ainda estava escondida e o povo avançou para a polícia, tentando impedir que os presos fossem levados dali. Então o governador chamou a tropa, e, quando os soldados apareceram, mandou-os abrir fogo. Mataram à volta de 600 pessoas.

Obviamente que este Massacre e mais outras dezenas como Wyriamu, etc, não contam.
Apesar de considerarem a unidade de um Portugal do Minho a Timor, tratava-se de indígenas, pretos.
Para um bom fascista, eram seres inferiores. Duvidavam até que tivessem alma. Não têm portanto entrada no número contabilizado.

quinta-feira, julho 19

POESIA POPULAR

Á ÁGUA
Ao ver-te correr pró mar
Magoas meu coração
Contigo queria regar
As secas terras no Verão

Vais-te escapando entre montes,
Mas muita pena me deixas,
Daqui a pouco ouço queixas,
E só te vejo é nas fontes.
Primeiro que tu te aprontes,
Novamente para voltar,
Háde-te o vento arrancar
Junto à febre do tempo,
Entristas meu pensamento,
Ao ver-te correr pró mar.

Sonho que te tenho presa,
Acordo já não te vejo,
É o meu grande desejo,
Da tua imensa beleza.
És sangue da natureza,
Para toda a criação,
Se tivesses divisão,
Este mundo era um jardim,
Mas ao ver-te fugir de mim,
Magoas meu coração.

Eu sonho contigo, e rego,
Acordo, não vejo a enxada.
Dás-me tamanha empreitada,
Nem a dormir tenho sossego.
Contigo tanto “bodego”,
Contigo me vou lavar.
Não te quero deixar passar,
Para os lados do oceano,
Os campos secos e planos,
Contigo queria regar.

A gente que se aborrece,
Por falta de inteligência,
Não vêem que és providencia,
O nome divino mereces.
Para mim nunca me esqueces,
E te tenho em estimação,
Se eu tivesse a decisão,
De comigo te poder levar,
Ia contigo regar,
As secas terras no Verão

«Alexandre Malheiro – poeta popular»

quarta-feira, julho 18

MEMÓRIA

18/07/04 - VERGONHA E PEZAR
Eu já tinha aqui escrito, sobre um possível governo do Lopes,”só por anedota” e “levar o país ao ridículo”, mas a realidade, supera em muito o imaginado.
Este governo seria mau até no Burkina Fazo.
Fora dois ou três ministros respeitáveis, (Monteiro, Mexia…), com as pastas trocadas, todos os outros são de 5ª categoria, com o chefe a baixar o nível.
Desde Gomes da Silva, a Chaves, o primeiro-ministro, rodeou-se de «Santanetes», homens de mão sem experiência nem qualidade. Temos aí uma cáfila de políticos oportunistas e medíocres, dispostos a, para chegar ao poder, dar “o cu e oito tostões”.
Os bons tiveram vergonha de alinhar com um chefe sem pensamento político, sem cultura, enfim, sem um mínimo de aptidão para o cargo.
Alguém já ouviu uma opinião sobre ambiente ao «yes man» Nobre Guedes? É até duvidoso que ele tenha pensamento autónomo, (força Paulo, estou contigo).
Já o Telmo está bem a trabalhar no turismo, dá um bom porteiro de hotel.
Este governo envergonha o país. Jorge Sampaio só não terá sentido vergonha de lhe dar posse, porque certamente já terá… ( fiquemos por aqui).

segunda-feira, julho 16

MEMÓRIA

16/07/06
VOZES DE BURRO…

Eu sou um ambientalista convicto, adoro os sons da natureza. Particularmente o zurrar dos burros, tem uma musicalidade que me toca bem fundo.
É por isso que me diverte tanto ouvir os constantes disparates do asno que manda na Madeira.
Desta vez chamou “macacos” aos deputados da oposição, e afirmou como se fosse a coisa mais extraordinária do mundo, “não tenho medo do primeiro-ministro”.
Pensará a grande besta que vivemos ainda nos tempos em que ele era oficial de propaganda do exército colonial, a oposição era proibida, e o chefe do governo uma pessoa temível?
Mas enfim… Os madeirenses lá continuam a votar nele. Preferem apostar num burro que os carregue, a um cavalo que os derrube.

(Que fique claro que com este texto não pretendo, de maneira nenhuma, ofender os burros )

NO RESCALDO

Face aos resultados da eleição para a Câmara de Lisboa, o que se segue? Nova deserção de Paulo Portas?
Escolher Telmo Correia foi uma estupidez que tem que ter consequências. Este já pediu a demissão de todos os cargos que ocupa no partido. Percebeu, embora tardiamente, que os simpatizantes do CDS não gostam dele e que está na hora de deixar de andar ao colo de um líder em queda. Pode bem ser o primeiro a morder a mão que o tem alimentado.
É um mundo cão a política.

Há uma coisa que me tem intrigado.
Se uma lista autárquica que conta com dois ex-ministros só consegue 3,7% dos votos, o que se deve concluir?
Que em democracia uma votação é sempre imprevisível?
Ou que qualquer idiota pode chegar a ministro?

Quanto ao PSD, o Mendes só sai a pontapé. Veio á força anunciar eleições directas. O pior que podia acontecer a Marques Mendes. Seria muito mais fácil para ele vencer em congresso, ele que ao longo da vida criou uma rede de favores no aparelho do partido.
Tem á perna a ala populista do PSD.
Santana Lopes um populista '«ordinário», e Luis Felipe Meneses um populista «soft»
Estão um para o outro como na área do "engate" o Zezé Camarinha para o capitão Roby.

domingo, julho 15

DIREITA A PIQUE

Paulo Portas não consguiu fazer eleger o seu "Emplastro".
Marques Mendes conseguiu ainda pior.

sexta-feira, julho 13

MEMÓRIA

19/05/2007
– Prostituição Política

É devido a este tipo de exemplos que a fama da política e dos políticos anda pelas ruas da amargura.
José Miguel Júdice, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, de onde saiu com o selo de prepotente, ex-barão do PSD, ex-mandatário de Maria José Nogueira Pinto, aparece agora como mandatário de António Costa.
Uma verdadeira lição de contorcionismo político. Este homem faz o que for preciso para que falem dele.
O PS não tinha ninguém na sua área com credibilidade política

13/07/2007
- Parabéns Zé Miguel, lá conseguiu “levar a carta a Garcia”.

Comissário para a Frente Ribeirinha do Tejo, é um “tacho” e pêras.
Estão plenamente justificadas todas as piruetas.

quinta-feira, julho 12

VIGARICE Á MEDIDA

Fiquei perfeitamente esclarecido ao ver Luís «Mini» Mendes a justificar mais uma vigarice em que os políticos da nossa praça são useiros e vezeiros.
Mais uma das famigeradas Universidades? Privadas, A Atlântica, detida em 41% pela Câmara de Oeiras, (lembram-se, o autarca que tem um sobrinho taxista com milhões na Suiça?), emprega um “emplastro” partidário enquanto está em recesso político.
Este “bom cidadão”, recebe em “Senhas de Presença” para não pagar a Taxa Social Única. Coisa sem importância 11% sobre 750 contos)
Isto passou-se tudo na pré-história, no tempo em que eram todos amigos. Tempos em que Isaltitino, ainda aparentemente “sério”, arranjava “tachos” para Azevedo Soares a pedido do pequeno Mendes. Hoje não se podem ver. Zangam-se as comadres…

Mas para um político sem vergonha como Marques Mendes, nada disto tem importância, é só política. Falha de carácter?
Evidentemente que dada a estatura física e intelectual do homenzinho, só podia tratar-se de uma pequena vigarice. O tipo é baixo em todos os aspectos, chegando com frequência a ser ordinário.

Um político de dois tostões, nunca vai chegar a vinte escudos.

quarta-feira, julho 11

POESIA POPULAR

GUERRA DOS ESPANTALHOS

O Falido fez um boneco,
Não faça outro, outra vez,
É um vaidoso, um tareco,
Tem as ventas de quem o fez.


I
É nas terras do Carolino,
Que mora aquele terrorista,
Tem tanta força na vista,
Que até espant’os passarinhos.
Já lá não fazem ninho,
Nem moram ali tão perto,
E pelo seu medonho aspecto,
Não há ninguém que o grame,
Enfiado num arame,
O Falido fez um boneco.

II
É tão esquisito, é tão estranho,
Berra, zurra, grita e relincha.
Correu atrás do “Caguincha”,
E maltratou o João Castanho.
Diz que pegou num “tanganho”,
Fez fugir mais dois ou três.
Foi ter a “Pedro Tourês”
Não há ninguém que o segure,
Digam a pai que o ature,
E não faça outro outra vez.

III
Quando o pai parte pr’a vila,
Pensa logo em artes manhosas,
Vai assustar o “Santoza”,
E meter medo ao João Mochila.
O Jaime não se admira,
Das manhas do badameco,
E como vive ali tão perto,
Chama-lhe parvo e tolo,
Diz que o quer correr ao”bolo”,
Por ser vaidoso e tareco.

IV
-Eu no mundo sou campeão,
Já desde a era de Cristo,
Agora vou ao S.Francico,
Fazer guerra ao do “bordão”!!
-Anda cá Napoleão!,
Pagas tudo duma vez.
Falas na língua de francês,
Assim arrogante e atrevido,
Se és o filho do Falido,
Tens as ventas de quem te fez.

Alexandre Malheiro -poeta popular -