sábado, dezembro 31

FIM DE ANO

Pronto.
O 2005 está a dar as últimas.
Tivemos o Benfica campeão, um governo socialista com maioria absoluta, e finalmente o fim do "mito" Santana Lopes.

quinta-feira, dezembro 29

FORA DO TEMPO

Friederich Hegel (filósofo e historiador alemão do século XIX):
"A mulher pode ser educada, mas sua mente não é adequada às ciências mais elevadas, à filosofia e algumas das artes."

quarta-feira, dezembro 28

HOMILIAS

O bispo do Funchal, Teodoro de Faria, criticou na sexta-feira a "campanha laica" e exortou os responsáveis a retirarem também as chagas de Cristo da bandeira nacional, Na mensagem proferida na "missa do parto" a que presidiu, sublinhou que "nós não podemos viver sem sinais. Os sinais da nossa fé são muito importantes. E se os sinais num tempo laico não contam, então que se mude a bandeira nacional, porque nela estão as cinco chagas de Jesus Cristo".

Nota:
Para esta gente, “nós” refere-se a todos, até aos que não lhe deram procuração, nem lhe reconhecem “estaleca” para falar em nosso nome.
Não se esqueçam que os símbolos da bandeira, que nos foram impostos, são nossos e não já património religioso.
Para este “rico” imbecil, a opinião dos outros não contam quando se trata de impor os dogmas da sua seita.
Se ele pudesse, certamente todos os não crentes, os hereges, iriam terminar na fogueira.

terça-feira, dezembro 27

PALAVRAS DOS OUTROS

«O terrorismo contemporâneo tem origens numa deriva totalitária, extremista de pensamento que é de esquerda…»

Ribeiro e Castro


Fui à Biblioteca Nacional e decidi-me a investigar tão notória afirmação do sr Ribeiro.Tem razão sim senhor, a origem está na esquerda e vem do tempo do Robin Hood que era de esquerda revolucionária, alem de ser ladrão. E foi o sacana do Sheriff de Nottingham que era de direita ( por acaso um grande filho da puta) que teve culpa que tão grande mal se propagar pela humanidade. Agora, o sr Ribeiro e seu pupilo o Pagem Melo podiam lembrar-se de outros terroristas de direita chamados de ditadores... É preciso enumerar ?
Este partido ainda passa a movimento...
(Hammer)

segunda-feira, dezembro 26

HIHOM,HIHOM,HIHOM

Quando se derrapa para a burrice, é muito difícil parar. É o caso do parvo do Ribeiro e Castro.

Depois de ter dito que “o terrorismo é filho da esquerda”, volta agora com outra “alarvidade”, “a miséria da África deve-se aos governos de esquerda que tem tido”.

Tem toda a razão sua excelência. A Africa tem estado infestada de governos de esquerda: não eram Idi Amin, Bokassa, Mobutu, e quejandos, notórios homens de esquerda?Nunca é tarde para actualizar conhecimentos! O que seria de nós, sem a clarividência histórica da direita, e principalmente deste brilhante líder?

domingo, dezembro 25

O PEQUENO PRINCIPE (A. de Saint-Exupéry)

Capítulo XVII
Quando a gente quer fazer graça, mente às vezes um pouco. Não fui lá muito honesto ao lhes falar dos acendedores de lampiões. Corro o risco de dar, àqueles que não conhecem o nosso planeta, uma falsa idéia dele. Os homens ocupam, na verdade, muito pouco lugar na superfície da Terra. Se os dois bilhões de habitantes que povoam a Terra se mantivessem de pé, colados um ao outro, como para um comício, acomodar-se-iam facilmente numa praça pública de vinte milhas de comprimento por vinte de largura. Poder-se-ia ajuntar a humanidade toda na menor das ilhas do Pacífico.
As pessoas grandes não acreditarão, é claro. Elas julgam ocupar muito espaço. Imaginam-se tão importantes como os baobás. Digam-lhes pois que façam o cálculo. Elas adoram os números; ficarão contentes com isso. Mas vocês não percam tempo com esse problema de aritmética. É inútil. Vocês acreditam em mim.
O principezinho, uma vez na Terra, ficou, pois, muito surpreso de não ver ninguém. Já receara ter se enganado de planeta, quando um anel cor de lua remexeu na areia.
- Boa noite, disse o principezinho, inteiramente ao acaso.
- Boa noite, disse a serpente.
- Em que planeta me encontro? perguntou o principezinho.
- Na Terra, na África, respondeu a serpente.
- Ah!... E não há ninguém na Terra?
- Aqui é o deserto. Não há ninguém nos desertos. A Terra é grande, disse a serpente.
O principezinho sentou-se numa pedra e ergueu os olhos para o céu:
- As estrelas são todas iluminadas... Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua? Olha o meu planeta: está justamente em cima de nós... Mas como está longe!
- Teu planeta é belo, disse a serpente. Que vens fazer aqui?
- Tive dificuldades com uma flor, disse o príncipe.
- Ah! exclamou a serpente.
E se calaram.
- Onde estão os homens? repetiu enfim o principezinho. A gente está um pouco só no deserto.
- Entre os homens também, disse a serpente.
O principezinho olhou-a longamente.
- Tu és um bichinho engraçado, disse ele, fino como um dedo...
- Mas sou mais poderosa do que o dedo de um rei, disse a serpente.
O principezinho sorriu.
- Tu não és tão poderosa assim... não tens sequer umas patas... não podes sequer viajar...
- Eu posso levar-te mais longe que um navio, disse a serpente.
Ela enrolou-se na perninha do príncipe, como um bracelete de ouro:
- Aquele que eu toco, eu o devolvo à terra de onde veio, continuou a serpente. Mas tu és puro. Tu vens de uma estrela...
O principezinho não respondeu.
- Tenho pena de ti, tão fraco, nessa Terra de granito. Posso ajudar-te um dia, se tiveres muita saudade do teu planeta. Posso...
- Oh! Eu compreendi muito bem, disse o principezinho. Mas por que falas sempre por enigmas?
- Eu os resolvo todos, disse a serpente.
E calaram-se os dois.

sábado, dezembro 24

UM BOM NATAL

sexta-feira, dezembro 23

CONVERSAS

Resp./MEMÓRIA CURTA
Concordo perfeitamente. Talibans, são fascistas de direita, Fidel é um porco fascista, as ditaduras islâmicas são todas de direita, apesar de serem amigas da Internacional Comunista.
O PC Chinês, esse grupo de fascistas, continua a matar à fome e à cacetada o próprio povo.
E os gajos que estiveram à porta do Palácio de Cristal (não sei bem há quantos anos, que a memória é curta), também eram uns porcos fascistas, não eram? Como se chamava o grande líder desse partido?
Que caraças. Há terrorismo de esquerda e de direita. Não quero um regime salazarista para a minha filha, nem um comunista. Já reparaste o quanto ridículo serão os comunistas de daqui a 100 anos?
"Eu estive na luta anti-fascista....Há-de morrer o último comunista vivo a 25 de Abril de 1974 e os gajos a continuarem a dizer o mesmo.
Eu não sou fascista. Sou social-cristão. Lê os estatutos do extinto MDP/CDE, morto politicamente pelos grandes democratas comunistas e vê as semelhanças com os antigos e os actuais estatutos do CDS. Lê com atenção e reflecte um pouco.
Que caraças, um gajo até acorda cedo, chega ao jornal e leva logo com uma destas.... Se soubesse tinha vindo mais tarde. Eheheheheh
Tens de perder essa tendência, quase maníaco-depressiva contra a direita. Aceita-a como ela é e luta contra ela através de ideais, ideias, de debate.
Pronto, já me deixaste sem vontade de trabalhar. Vou beber um café.

CC

PS – O que vale é que eu nunca fico chateado com estas bocas.

MEU CARO AMIGO
1º -Se há coisa que eu não te admito, é essa de me tentares atribuir a tua pouca vontade de trabalhar, essa não! È sem dúvida uma característica inata da direita. Não podes negar. Eh,eh,eh
2º -Eu não escrevi, em lado nenhum, que o terrorismo provinha da direita, quem afirmou o contrário,(eu ouvi), foi o parvo do Rib. e Castro. Eu só fiz uso da minha memória. E não disse nenhuma mentira, sabes bem...
3º -Quanto a Talibans, Bin Ladem, e ditaduras islâmicas, de Marrocos ao Irão, são quase todas de direita. A China é um país com dois sistemas, um oprime outro explora, como fazia a ditadura Salazarista de que 80% dos CDS's tanto gostavam. Portanto não dever ser de esquerda. Esses do Palácio de Cristal, erram uma "face da moeda". A outra, queimava Centros de Trabalho do PC por todo o Norte. Memória selectiva a teu...·
4º -Essa do social-cristão? respondo-te quando perceber que raio é isso. Um cristão que vive em sociedade? Talvez o contrário de um eremita...
5º -Os Estatutos não dizem nada. Os do velho CDS defendiam uma Sociedade sem Classes. Lembras-te?
6º - Por fim, cometes um erro grave para um jornalista. A última vez que o MDP/CDE concorreu a eleições, fê-lo nas Listas do PS. Quem o "matou" não foi o PC.
Mais algum esclarecimento, é só pedires. Eh,eh,eh

J A

quarta-feira, dezembro 21

O ÚLTIMO

Quando eu já não esperava, e depois de algumas prestações descoloridas, o "velho" Soares voltou em grande.
Ao ataque durante todo o debate, Soares mostrou a diferença entre alguem com cultura geral, e um professor de economia que não sabe mais nada.
Infelizmente, corremos o risco de vir a ter na Presidência da República, alguém que não sabe quantos cantos têm Os Lusíadas.
O homem de Boliqueime foi igual a ele mesmo.
Apresentou a "cassete" que repete todos os dias desde o fim do "tabu", afivelou o mesmo sorriso deslavado e debitou as habituais banalidades.
Todos os "pobres de espírito" vão votar nele.

terça-feira, dezembro 20

POLITIQUEIRO

Marquês Mendes desafia Sócrates a explicar crise na AR O líder do PSD, Luís Marques Mendes, desafiou hoje o primeiro-ministro a explicar o «agravamento da crise» do país na próxima semana, no parlamento, alegando que José Sócrates é responsável pelo aumento do desemprego.

O “pequerrucho” Marques Mendes pode ter muitos defeitos. Mas duma coisa podemos ter a certeza; não é parvo. Sabe bastante bem, que a situação desgraçada em que o país se encontra, se deve em grande parte aos últimos governos de maioria PSD.
A política errada e a “deserção” de Durão Barroso, agravada pela incompetência de “Santana y sus muchachos”, são os verdadeiros credores de explicações.
A continuar assim a usar a barata gincana política, arrisca-se o povo português lhe faça o mesmo que Cavaco Silva; o mande fechar o bico…

segunda-feira, dezembro 19

MEMÓRIA CURTA?

Ribeiro e Castro perdeu a “tramontana”. Como não se conseguiu impor ao partido com a inicial tendência democrata-cristã, começa agora a deriva para a direita, que pode perfeitamente ir desembocar na família política de onde ele é originário; os fascistas.
Nós não temos memória curta, esperamos é que ele também não tenha.
Quando vem com a suprema idiotice de atribuir o terrorismo à esquerda, temos a obrigação de o lembrar, que terrorista, era o regime que ele serviu e do qual se serviu. E não a esquerda que eles matavam e torturavam.
Esta facilidade que faz com que certos “papagaios” se tivessem deitado “Fervorosos Salazaristas”, e acordado “Grandes Democratas”, tem destas coisas…
Haja, por favor, um pouco de decência e vergonha.

domingo, dezembro 18

O PEQUENO PRINCIPE (A. de Saint-Exupéry)

Capítulo XVI

O sétimo planeta foi pois a Terra.

A Terra não é um planeta qualquer! Contam-se lá cento e onze reis (não esquecendo, é claro, os reis negros), sete mil geógrafos, novecentos mil negociantes, sete milhões e meio de beberrões, trezentos e onze milhões de vaidosos – isto é, cerca de dois biliões de pessoas grandes.

Para dar-lhes uma ideia das dimensões da Terra, eu lhes direi que, antes da invenção da electricidade, era necessário manter, para o conjunto dos seis continentes, um verdadeiro exército de quatrocentos e sessenta e dois mil, quinhentos e onze acendedores de lampiões.

Isto fazia, visto um pouco de longe, um magnífico efeito. Os movimentos desse exército eram ritmados como os de um balé de ópera. Primeiro vinha a vez dos acendedores de lampiões da Nova Zelândia e da Austrália. Esses, em seguida, acesos os lampiões, iam dormir. Entrava por sua vez a dança dos acendedores de lampiões da China e da Sibéria. E também desapareciam nos bastidores. Vinha a vez dos acendedores de lampiões da Rússia e das Índias. Depois os da África e da Europa. Depois os da América do Sul. Os da América do Norte. E jamais se enganavam na ordem de entrada, quando apareciam em cena. Era um espectáculo grandioso.

Apenas dois, o acendedor do único lampião do Pólo Norte e o seu colega do único lampião do Pólo Sul, levavam vida ociosa e descuidada: trabalhavam duas vezes por ano.

sábado, dezembro 17

FRASES CÉLEBRES

O DECO É INVENDÁVEL, INEGOCIÁVEL E IMPRESTÁVEL"
(PINTO DA COSTA ao recusar a oferta de um clube espanhol)

quinta-feira, dezembro 15

PIOR QUE MAU

O debate entre Alegre e Soares, foi até agora o pior ge todos.
Dois irmãos desavindos, já taralhoucos e sem ideias.
Muito triste...

quarta-feira, dezembro 14

FORA DO TEMPO

Jean-Jacques Rousseau (escritos francês, precursor do Romantismo, um dos mentores da Revolução Francesa, século XVIII):
"Enquanto houver homens sensatos sobre a terra, as mulheres letradas morrerão solteiras."

segunda-feira, dezembro 12

COBARDIA

Foram nojentas as imagens daquele "porco fascista" a agredir Mário Soares.
Não concordo com a Comunicação Social, quando "noticia", « um ex-combatente».
Conheço muitos ex-combatentes, e nenhum tem nada a ver com este troglodita asqueroso.
Foi gente desta que oprimiu de tal maneira os povos das ex-colónias, de modo a dar a descolonização que deu.

domingo, dezembro 11

O PEQUENO PRINCIPE (A. de Saint-Exupéry)

Capítulo XV
O sexto planeta era dez vezes maior. Era habitado por um velho que escrevia livros enormes.

- Bravo! eis um explorador! exclamou ele, logo que viu o principezinho.
O principezinho assentou-se na mesa, ofegante. Já viajara tanto!
- De onde vens? perguntou-lhe o velho.
- Que livro é esse? perguntou-lhe o principezinho. Que faz o senhor aqui?
- Sou geógrafo, respondeu o velho.
- Que é um geógrafo? perguntou o principezinho.
- É um sábio que sabe onde se encontram os mares, os rios, as cidades, as montanhas, os desertos.
É bem interessante, disse o principezinho. Eis, afinal, uma verdadeira profissão! E lançou um olhar em torno de si, no planeta do geógrafo. Nunca havia visto planeta tão majestoso.
- O seu planeta é muito bonito. Haverá oceanos nele?
- Como hei de saber? disse o geógrafo.
- Ah! (O principezinho estava decepcionado.) E montanhas?
- Como hei de saber? disse o geógrafo.
- E cidades, e rios, e desertos?
- Como hei de saber? disse o geógrafo pela terceira vez.
- Mas o senhor é geógrafo!
- É claro, disse o geógrafo; mas não sou explorador. Há uma falta absoluta de exploradores. Não é o geógrafo que vai contar as cidades, os rios, as montanhas, os mares, os oceanos, os desertos. O geógrafo é muito importante para estar passeando. Não deixa um instante a escrivaninha. Mas recebe os exploradores, interroga-os, anota as suas lembranças. E se as lembranças de alguns lhe parecem interessantes, o geógrafo estabelece um inquérito sobre a moralidade do explorador.
- Por que?
- Porque um explorador que mentisse produziria catástrofes nos livros de geografia. Como o explorador que bebesse demais.
- Por que? perguntou o principezinho.
- Porque os bêbados vêem dobrado. Então o geógrafo anotaria duas montanhas onde há uma só.
- Conheço alguém, disse o principezinho, que seria um mau explorador.
- É possível. Pois bem, quando a moralidade do explorador parece boa, faz-se uma investigação sobre a sua descoberta.
- Vai-se ver?
- Não. Seria muito complicado. mas exige-se do explorador que ele forneça provas. Tratando-se, por exemplo, de uma grande montanha, ele trará grandes pedras.
O geógrafo, de súbito, se entusiasmou:
- Mas tu vens de longe. Tu és explorador! Tu me vais descrever o teu planeta!
E o geógrafo, tendo aberto o seu caderno, apontou o seu lápis. Anotam-se primeiro a lápis as narrações dos exploradores. Espera-se, para cobrir à tinta, que o explorador tenha fornecido provas.
- Então? interrogou o geógrafo.
- Oh! onde eu moro, disse o principezinho, não é interessante: é muito pequeno. Eu tenho três vulcões. Dois vulcões em atividade e um vulcão extinto. A gente nunca sabe...
- A gente nunca sabe, repetiu o geógrafo.
- Tenho também uma flor.
- Mas nós não anotamos as flores, disse o geógrafo.
- Por que não? É o mais bonito!
- Porque as flores são efémeras.
- Que quer dizer "efémera"?
- As geografias, disse o geógrafo, são os livros de mais valor. Nunca ficam fora de moda. É muito raro que um monte troque de lugar. É muito raro um oceano esvaziar-se. Nós escrevemos coisas eternas.
- Mas os vulcões extintos podem se reanimar, interrompeu o principezinho. Que quer dizer "efémera"?
- Que os vulcões estejam extintos ou não, isso dá no mesmo para nós, disse o geógrafo. O que nos interessa é a montanha. Ela não muda.
- Mas que quer dizer "efémera"? repetiu o principezinho, que nunca, na sua vida, renunciara a uma pergunta que tivesse feito.
- Quer dizer "ameaçada de próxima desaparição".
- Minha flor estará ameaçada de próxima desaparição?
- Sem dúvida.
Minha flor é efémera, disse o principezinho, e não tem mais que quatro espinhos para defender-se do mundo! E eu a deixei sozinha!
Foi seu primeiro movimento de remorso. Mas retomou coragem:
- Que me aconselha a visitar? perguntou ele.
- O planeta Terra, respondeu-lhe o geógrafo. Goza de grande reputação...
E o principezinho se foi, pensando na flor.

sábado, dezembro 10

O MENOS MAU

Excelente desempenho de Francisco Louçã, encostou Cavaco ás cordas.
O homem só consegue dizer duas coisas seguidas se for sobre economia.

sexta-feira, dezembro 9

CONTINUA MAU

O debate de ontem entre Jerónimo e Soares, foi igualmente aborrecido.
Jerónimo, usou o habitual registo do PC, (a cassete), mas mais simpático.
Soares, sem chama, apagado, definitivamente velho.
Hoje os telespectadores da SIC Notícias á pergunta:
Quem ganhou o debate?
Responderam; 70% Jerónimo de Sousa, 30% Mário Soares.

quinta-feira, dezembro 8

FOI BOM

Benfica -2 Man.Uni -1
Foi bom de ver a Catedral da Luz voltar às grandes Noites Europeias.
65.000 corações ao rubro assistiram a um jogo de dois dos maiores baluartes do futebol do velho continente.
O Glorioso ganhou, quando pouca gente esperava.
E a festa foi bonitaaaaa...

FOI MAU

O debate de segunda-feira.
Foi aborrecido de morrer e de debate não teve nada. Não passou de dois monólogos desinteressantes.
Está tudo feito para beneficiar Cavaco. Basta chegar, abotoar aquela máscara esfíngica que Deus lhe deu, e debitar meia-dúzia de banalidades.
Sem estar sujeito á réplica, são favas contadas.

terça-feira, dezembro 6

OS PAPA MISSAS

Diz o povo e com razão, “Se queres ser bom, morre ou ausenta”.
Este fim-de-semana foi de romaria a Sá Carneiro, já há muitos anos a mais importante festa “das direitas”.
E lá foram desfiando os habituais encómios: “pai da democracia”, “grande estadista”, “político de eleição”, enfim, aquelas coisas que se dizem de quem já não nos pode fazer sombra.
Obviamente que o homem não foi nada disso, se outras razões não houvessem, porque não teve tempo.
Mas foi bonito de constatar, que só alguém definitivamente “mortinho da silva”, podia juntar na mesma mesa, ou na mesma missa, Mendes e Menezes, Durão e Marcelo, Lopes e Cavaco, um autentico “Saco de Gatos”.

segunda-feira, dezembro 5

A MESMA RECEITA?

Esta gente está plenamente convencida que as pessoas são estúpidas. Serão os seus acólitos…

João Paulo II,o papa supersticioso, que acreditava em milagres e na bondade do Opus Dei, está a caminho da beatificação com um feito ocorrido em França.
Segundo a Agência Ecclesia, uma Irmã religiosa, quem diria, vítima de cancro, obteve a cura sem explicação científica.
Este milagre vem a calhar para a carreira de santidade do papa polaco, pela qual zelam os meios mais conservadores da igreja.
O milagre foi adjudicado ao cadáver do Papa. E veio mesmo a calhar…
Tem graça. Já o fascista Escrivã de Ballaguer, começou a corrida para a santidade com um milagre da mesma especialidade numa freira, também, cuja madre superiora até desconhecia que estava doente.

domingo, dezembro 4

O PEQUENO PRINCIPE (A. de Saint-Exupéry)

Capítulo XIV
O quinto planeta era muito curioso. Era o menor de todos. Mal dava para um lampião e o acendedor de lampiões...
O principezinho não podia atinar para que pudessem servir, no céu, num planeta sem casa e sem gente, um lampião e o acendedor de lampiões. No entanto, disse consigo mesmo:
- Talvez esse homem seja mesmo absurdo. No entanto, é menos absurdo que o rei, que o vaidoso, que o homem de negócios, que o beberrão. Seu trabalho ao menos tem um sentido. Quando acende o lampião, é como se fizesse nascer mais uma estrela, mais uma flor. Quando o apaga, porém, é estrela ou flor que adormecem. É uma ocupação bonita. E é útil, porque é bonita.
Quando abordou o planeta, saudou respeitosamente o acendedor:
- Bom dia. Por que acabas de apagar teu lampião?
- É o regulamento, respondeu o acendedor. Bom dia.
- Que é o regulamento?
- É apagar meu lampião. Boa noite.
E tornou a acender.
- Mas por que acabas de o acender de novo?
- É o regulamento, respondeu o acendedor.
- Eu não compreendo, disse o principezinho.
- Não é para compreender, disse o acendedor. Regulamento é regulamento. Bom dia.
E apagou o lampião.
Em seguida enxugou a fronte num lenço de quadrinhos vermelhos.
- Eu executo uma tarefa terrível. Antigamente era razoável. Apagava de manhã e acendia à noite. Tinha o resto do dia para descansar e o resto da noite para dormir...
- E depois disso, mudou o regulamento?
- O regulamento não mudou, disse o acendedor. Aí é que está o drama! O planeta de ano em ano gira mais depressa, e o regulamento não muda!
- E então? disse o principezinho.
- Agora, que ele dá uma volta por minuto, não tenho mais um segundo de repouso. Acendo e apago uma vez por minuto!
- Ah! que engraçado! Os dias aqui duram um minuto!
- Não é nada engraçado, disse o acendedor. Já faz um mês que estamos conversando.
- Um mês?
- Sim. Trinta minutos. Trinta dias. Boa noite.
E ascendeu o lampião.
O principezinho considerou-o, e amou aquele acendedor tão fiel ao regulamento. Lembrou-se dos pores-do-sol que ele mesmo produzia, recuando um pouco a cadeira. Quis ajudar o amigo.
- Sabes? Eu sei de um modo de descansar quando quiseres...
- Eu sempre quero, disse o acendedor.
Pois a gente pode ser, ao mesmo tempo, fiel e preguiçoso.
E o principezinho prosseguiu:
- Teu planeta é tão pequeno, que podes, com três passos, dar-lhe a volta. Basta andares lentamente, bem lentamente, de modo a ficares sempre ao sol. Quando quiseres descansar, caminharás... e o dia durará quanto queiras.
- Isso não adianta muito, disse o acendedor. O que eu gosto mais na vida é de dormir.
- Então não há remédio, disse o principezinho.
- Não há remédio, disse o acendedor. Bom dia.
E apagou seu lampião.
Esse aí, disse para si o principezinho, ao prosseguir a viagem para mais longe, esse aí seria desprezado por todos os outros, o rei, o vaidoso, o beberrão, o homem de negócios. No entanto, é o único que não me parece ridículo. Talvez porque é o único que se ocupa de outra coisa que não seja ele próprio.
Suspirou de pesar e disse ainda:
- Era o único que eu podia ter feito meu amigo. Mas seu planeta é mesmo pequeno demais. Não há lugar para dois...
O que o principezinho não ousava confessar é que os mil quatrocentos e quarenta pores-do-sol em vinte e quatro horas davam-lhe certa saudade do abençoado planeta.

sábado, dezembro 3

FRASES CÉLEBRES

“EU DISCONCORDO COM O QUE VOCÊ DISSE"
(DERLEI, do F. C. PORTO, numa entrevista ao Record)

“NO PORTO É TODO MUNDO MUITO SIMPÁTICO. É UM POVO MUITO HOSPITALAR"
(DECO, ao comentar a hospitalidade do povo tripeiro)

quinta-feira, dezembro 1

LAICISMO

O CDS/PP pediu ao Governo informações sobre o processo de retirada de crucifixos das escolas, alertando que «qualquer hostilidade dirigida contra símbolos religiosos não pode deixar de ser entendida como vulgar expressão de intolerância»

Nota
Confesso que os “crucifixos” não me incomodam sobremaneira.
Vêm me á memória os meus tempos de escola, em que o “crucificado” estava ladeado sempre pelos dois “ladrões”, Tomáz e Salazar.
Como os esbirros já se foram, e já lá vão os tempos de conluio da igreja com a ditadura, já não há nenhum perigo.
Os miúdos, estão-se “borrifando” para um bonequinho no qual nem reparam e que não lhes diz absolutamente nada.
Só o que me incomoda, é que a proliferação de símbolos de seitas, sejam elas quais forem, demonstram o atraso da sociedade.