“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer porque eu sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura... Nas cidades a vida é mais pequena que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, ..” (Alberto Caeiro)
Eu gosto dos caminhos para o sul
Onde passa o cigano e a rola brava
Como os ciganos entre sul e viagem do outro lado do rio
Como os ciganos somos de outra margem
Nosso amor é de bala e desafio
E todos os amantes são raianos
Como os ciganos de passagem
Como os ciganos
(Manuel Alegre)
Posted by
A.Mello-Alter
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11/16/2005 02:57:00 da tarde
Esse poema é também cantado pelo cantor Janita Salomé, numa melodia mto bonita. Pode ser ouvida no seu album "Raiano", cujo ano n me recordo :)
ResponderEliminarHai un grupo musical galego-portugues que colleo o se nome "De outra margem" precisamente deste poema
ResponderEliminarO grupo está aqui: http://www.deoutramargem.com
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